Fenômeno não faz gols na despedida.

A Seleção Brasileira se despediu na última terça-feira, 7 de junho, Ronaldo Luís Nazário de Lima (Ronaldo Fenômeno), um dos seus filhos mais ilustres da seleção canarinho. Em uma fria noite de São Paulo, no estádio do Pacaembu, os seus últimos 15 minutos com a camisa 9 do time canarinho. Não teve gol, mas houve muitos gritos e aplausos para o craque que encantou o Brasil por 18 anos. E no adeus, ele pediu desculpas, sorrindo espontaneamente.
Ronaldo tinha apenas 17 anos quando estreou pela seleção principal. Foi logo em uma partida contra a Argentina, no Recife, em 1994. Ele entrou aos 35 minutos do segundo tempo, no lugar de Bebeto. De lá para cá foram 105 jogos, com 74 vitórias, 22 empates e apenas nove derrotas. Ao todo, ele fez 67 gols.

Também com a amarelinha, Ronaldo atingiu um recorde invejado pela maioria dos atacantes do mundo: o de maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Foram 15 gols em três edições, já que em 1994 ele não jogou. Com a camisa 9, o atacante fez quatro em 1998, oito em 2002 e três em 2006.

Apesar de a CBF ter organizado um jogo amistoso para sua despedida, Ronaldo deixou a Seleção Brasileira mesmo após a derrota para a França, nas quartas de final da Copa do Mundo da Alemanha. De lá para cá, ele não foi convocado por Dunga, não tendo a chance de disputar um último Mundial.

“Gente, vocês são demais. Desculpem-me, eu tive três chances e não consegui fazer um gol nos meus últimos quinze minutos, o que seria uma pequena retribuição a tudo que vocês fizeram por mim. Meu muito obrigado por tudo que vocês fizeram pela minha carreira, por me aceitarem do jeito que sou, por terem chorado quando chorei, por terem sorrido quando sorri. Só tenho a agradecer do fundo do meu coração. Muito obrigado e até breve, dessa vez fora dos campos – discursou Ronaldo, em um púlpito no centro do gramado”.

Redação:folhadovale.Net