Brasil vence Argentina nos pênaltis
Como o jogo de ida foi 2 a 1 para o Brasil, no dia 19 de setembro, em Goiânia, o título da competição que envolve as duas seleções em dois jogos.
Com três gols nos últimos dez minutos do tempo regulamentar, Argentina e Brasil só decidiram o título do Superclássico das Américas nos pênaltis, na noite de quarta-feira,21 de novembro , no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Com cobranças convertidas por Thiago Neves, Jean, Fred e Neymar, a Seleção Canarinha se saiu melhor e deixou a Albiceleste na fila por títulos por mais um ano. Carlinhos foi o único que desperdiçou pelo Brasil. Pela Argentina, converteram Domínguez, Scocco e Órion, e desperdiçaram justamente dois jogadores que atuam no Brasil: Martínez, do Corinthians, e Montillo, do Cruzeiro. Apesar de fazer sucesso com as equipes sub-20 e olímpicas, o último título conquistado pela Argentina com a seleção sem limite de idade foi a Copa América de 1993.
O nome do jogo no tempo regulamentar foi Scocco, que entrou durante o segundo tempo e fez os dois gols da Argentina, um de pênalti aos 36, após Jean derrubar o corintiano Martínez fora da área e o árbitro marcar a penalidade máxima, e outro no último minuto do tempo regulamentar. Ao aproveitar a única oportunidade que teve na partida, o atacante Fred fez o gol de empate brasilero do Superclássico das Américas aos 37 do segundo tempo, sem deixar a torcida em La Bombonera comemorar o primeiro tento dos “hermanos”, mas a equipe comandada por Mano Menezes não soube segurar o empate. Como o jogo de ida foi 2 a 1 para o Brasil, no dia 19 de setembro, em Goiânia, o título da competição que envolve as duas seleções em dois jogos, com possibilidade de convocar apenas atletas que atuam no Brasileirão ou Campeonato Argentino, ganhou os contornos dramáticos dos pênaltis.
Apesar de todos os gols surgirem no segundo tempo, até os 35 minutos da segunda etapa, os melhores lances eram os da primeira etapa. O nervosismo do treinador Mano Menezes à beira do gramado e as diversas mudanças táticas do time, que tinha sua defesa sobrecarregada por conta de falhas de posicionamento dos volantes e o ataque muito dependente de Neymar, foram as sinas antes do intervalo. Logo aos 12 minutos de jogo, o jogador do Santos mostrou seu cartão de visitas com uma bela jogada, iniciada antes do meio de campo, pela esquerda. Se desenhava, em poucos segundos, jogada semelhante a do gol contra o Internacional pela Libertadores desse ano, que concorrerá ao mais bonito do ano pelo prêmio Puskas. No entanto, o jogador preferiu passar a bola para Fred e o zagueiro Desábato safou a Argentina. Aos 26, em nova jogada individual, Neymar chutou na entrada da área, mas a bola resvalou na defesa adversária.
Também foi de Neymar que se originou uma jogada, aos 27, que chegou aos pés de Fred chegou até Paulinho, que obrigar Orión a fazer boa defesa. A ousadia das equipes parou na falta de entrosamento.
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