‘Reexistência me define’, diz professora Naita Aparecida Nunes
Naita Aparecida Nunes, 28 anos, pertence o quilombo de Barreiro Grande, em Serra do Ramalho, na região oeste da Bahia.
SERRA DO RAMALHO — Na segunda reportagem da série especial de reportagens preparadas para a semana que antecede o Dia da Consciência Negra, o Portal Folha do Vale conversa com a professora Naita Aparecida Nunes, 28 anos, pertencente ao quilombo de Barreiro Grande, em Serra do Ramalho, na região oeste da Bahia.
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Nos próximos 8 dias, contaremos histórias de mulheres negras e sua representatividade na política, além da sua influência. A primeira reportagem conta a história de um quilombo localizado no município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
Além do quilombo de Barreiro Grande, as comunidades de Água Fria e Pambú-Araçá também fazem parte do quilombo. Naita é pedagoga e especialista em Educação do Campo, além de ser mestranda em Antropologia Social.
Ela disse que sobreviveu através da educação, com todo o preconceito e com todas as coisas. Naita falou da luta das mulheres na luta pela terra, afirmando ser importante por fazer reparação histórica.
Questionada se houve avanço, Naita respondeu que sim. A professora destacou o apoio à educação quilombola, mas cobrou mais ações para essas comunidades, principalmente para mulheres negras.
Na terceira reportagem de quinta-feira (14), vamos contar a história de Valéria Porto, ativista do Distrito de Parateca, zona rural de Malhada.