Vice-prefeito de Serra do Ramalho rompe com prefeito e adere grupo da oposição

. Sabino afirmou que coloca seu nome mais uma vez à disposição do povo serramalhense, tendo como foco o novo projeto para Serra do Ramalho.

Pré-candidato Tony e o vice-prefeito José Sabino. Foto: divulgação.

SERRA DO RAMALHO – O atual vice-prefeito de Serra do Ramalho, José Sabino da Silva (PRB), de 44 anos, aderiu ao grupo político do advogado é pré-candidato a prefeito Antônio Abreu Filardi, Dr.Tony Filardi (DEM). O anúncio do rompimento com o prefeito Ítalo Rodrigo Anunciação (PSD), foi feito nesta quinta-feira (21), durante entrevista em uma rádio local.

Grande liderança política de Serra do Ramalho, José Sabino afirmou que rompeu com o gestor no primeiro ano de governo por não concordar com o Ítalo, justamente pelo fator da gestão privilegiar apenas a elite, enquanto os pequenos foram esquecidos pelo gestor.  “Na eleição de 2018 houve uma aproximação, porém ninguém acredita mais no projeto político dele”, disse ele.

Com essa importante adesão, a pré-candidatura do advogado Tony Filardi ganha um grande impulso e se consolida para o pleito de outubro. Sabino afirmou que coloca seu nome mais uma vez à disposição do povo serramalhense, tendo como foco o novo projeto para Serra do Ramalho.

De acordo com eleitores ouvidos pela reportagem, Ítalo não tem condições de administrar Serra do Ramalho outra vez. “Ninguém sabe se o prefeito é Ítalo ou Eures Ribeiro, já que ele manda e desmanda na cidade”, comentou um eleitor.

O ex-prefeito de Sítio do Mato, Alfredo de Oliveira Magalhães Júnior (PDT), denunciou por propaganda extemporânea os prefeitos, Eures Ribeiro (PSD) Bom Jesus da Lapa, e Ítalo Rodrigo Anunciação (PSD), Serra do Ramalho. A dupla teria realizado carreata na cidade no período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Os dois gestores são acusados de constituírem associação criminosa para fraudar licitações, superfaturar contratos e desviar dinheiro público em diversos municípios do oeste baiano com utilização de duas empresas e uma cooperativa “de fachada”. No período de 2009 a 2016, as “empresas” celebraram pelo menos 36 contratos públicos e receberam mais de R$ 46 milhões dos municípios de Serra do Ramalho, Paratinga, Sítio do Mato e Bom Jesus da Lapa. Os bens de Ítalo e Eures continuam bloqueados pela Justiça.

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