Prefeito de Malhada convoca 98 aprovados em concurso de 2005 para posse

Os concursados foram convocados depois de 13 anos de uma batalha judicial, segundo informação apurada pela reportagem.

MALHADA – A Prefeitura de Malhada convocou, na última quinta-feira (17), os aprovados no concurso público realizado 2005, em cumprimento ao disposto no Edital de Convocação nº 001/2016 de 16 de novembro de 2016, conforme o termo de acordo encartado no processo nº 8000380-54.2016.8.05.0051 e já homologado

Os aprovados no concurso público nº 002/2005, deverão comparecer nos locais e nos prazos estabelecidos munido de documentos oficial com foto no horário. Entre os 98 convocados estão auxiliar de serviços gerais, motoristas, nutricionistas, agente de portaria, professores, auxiliar de enfermagem e outros.

No entendimento do sindicado, Anselmo teria que convocar os suplentes, mas preferiu fazer um novo concurso, sem convocar os suplentes, inclusive na época o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) entendeu que gestor não tinha dinheiro para pagar os suplentes, no entanto, mantinha uma folha de quase 400 contratados.

A batalha judicial teve início na gestão do então prefeito Anselmo Alves Boa Sorte, em 2007, quando ele resolveu fazer um novo concurso, sem convocar os suplentes do concurso realizado em 2005.

De acordo com o secretário de Administração, Luciano Dias Gomes, Dezin cumpre agora um acordo firmado em 2016 entre o então e prefeito Gimmy Everton Mouraria Ramos (Dr.Gimmy) e o sindicado.

Ele explicou que esse contrato não havia sido homologado judicialmente, então o processo continuou rolando e a decisão da 1ª instância  foi confirmada na 2ª instância. “Diante dessa nova decisão, Dezin ainda tentou recorrer, entretanto, desistiu do da ação e resolveu empossar os 98 concursados”, disse Luciano.

Em contato com o Portal Folha do Vale, o advogado José Cardoso Júnior, representante do Sindicato dos Servidores Públicos de Malhada (SISPUMA), informou que não são 98 aprovados, mas 250 e falta convocar 152 ainda.

“Anselmo abriu um novo concurso que não era permitido, já que o concurso anterior ainda estava vigente”, disse Dr. Júnior.

Procurado, Dr. Gimmy afirmou que não se manifestará sobre o assunto.

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