Polícia Civil prende acusado de estuprar enteada em Carinhanha

O lavrador João Reis Barbosa Lima dos Santos, acusado de ter estuprado sua enteada no dia 13 de fevereiro do corrente ano, foi preso e ouvido na última quarta-feira, 6 de agosto, pela juíza Thielly Dias de Alencar Pithan, no Fórum de Carinhanha,no oeste da Bahia.Desde de que foi acusado de cometer o crime, João Reis estava escondido o tempo inteiro no distrito de Porto Agrário,em Juvenília,Minas Gerais.

A polícia informou que havia um mandado de prisão aberto contra João Reis, que todos pensavam que tinha sido revogado. João Reis foi preso pelo agente de investigação Maximiniano Aprígio (Babi) e o agente administrativo Luiz Flavio do Ouro, no momento em que chega ao Fórum.

Na época do crime, a mãe da menor G.L.A S, contou na delegacia que João Reis  chegou em casa por volta das 04:00min, agarrou sua filha e levou para o quarto.Em seguida,ele teria  trancado  a porta e consumado o estupro.A mãe da menor ainda relatou que sua filha gritava muito e João Reis continuava praticando a conjunção carnal. A mãe da menor contou que ela não podia chamar a polícia porque João Reis lhe ameaçava.

Uma testemunha de acusação que socorreu a menor descreveu ao portal que a cena que ele presenciou no local era de terror. “Parece que havia matado um animal, era tanto sangue que tinha em cima do colchão. Espero que ele pague pelo crime que cometeu”, concluiu.

Muito abalada à menor não quis comentar o assunto, mas uma tia da mesma afirmou que ela ainda sofre muito, inclusive é vítima de Bullying pelos colegas.

João Reis foi ouvido na presença do seu advogado e aguardará a sentença preso na cadeia de Carinhanha. A pena para estupro vulnerável de acordo o artigo 217, Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

Após a audiência quer terminou por volta das 18h10min, os familiares do acusado agrediram o radialista João Miguel, que mantém portal Folha do vale e o programa Em Cima do Rastro, na Rádio Cidade FM. As agressões verbais e empurrões foram liderados por Zé Neto, pai do acusado. A câmara fotográfica chegou a ser danificada pelos agressores e só não foi levada porque teve a interferência de populares, advogado, oficial de justiça e policial paisana, que impediram as agressões.

Um parente do acusado exigiu que o radialista apagasse a foto e não publicasse nada na mídia, caso houvesse a publicação o mesmo iria sofre a conseqüência. Para o radialista, o ocorrido é um atentado contra a liberdade de imprensa e ao direito à informação, uma afronta ao estado de direito, no qual todos nós da imprensa sentimos atingidos. “Ao que tudo indica parece que retroagimos aos anos negros da ditadura onde o maior crime era a manifestação de nossas ideologias e pensamentos. Entretanto não desista

Redação www folhadovale.net