Desaparecimento Enedino em Malhada completou 820 dias sem nenhuma solução
Na ocasião o delegado Adir Pinheiro Júnior, responsável pelo caso, informou que o caso é muito evasivo e falta muita informação para chegar aos verdadeiros culpados. Enquanto nada foi feito, os familiares seguem na incerteza e cercado de duvidas sobre o que aconteceu de verdade.
Mais de um ano de sofrimento e falta de esperança. Assim são os 820 dias da família de Enedino Lopes Brito de 55 anos, que desapareceu no dia 16 de maio de 2013, no povoado de Pau D’arco, em Malhada e até hoje não há pistas de seu paradeiro. “São mais de dois anos de sofrimento, sem nenhuma pista, nenhuma possibilidade de encontrá-la. Eu não tenho mais esperança que a encontrem com vida, só espero um dia saber o que aconteceu”, afirma os familiares.
De acordo apurou o portal Folha do Vale, nesse período o caso de Enedino caiu no esquecimento e nada foi investigado. “Ninguém acredita na possibilidade de encontrar o mesmo com vida, mas nós só queríamos encontrar os restos mortais para fazer um enterro digno”, disse um dos filhos.
Um desaparecimento acompanhado de muito mistério, sendo sua companheira Leidelaura Francisca dos Santos e seu Fábio Alves Brito, suspeitos de terem sumidos com Enedino. Para os irmãos, a intenção da companheira e do filho de Enedino eram ficar com os bens do desaparecido.
Em depoimento a polícia, um filho de Enedino informou que seu pai sofria de depressão e teria comentado com ele, que depois da chegada de Fábio que residia em São Paulo e foi morar com eles, Leide passou a lhe tratar com desprezo. “Leide comentou que depois que meu pai começou a tomar remédio a cerca de três meses, eles não tiveram mais nenhum tipo de relacionamento”, disse o jovem.
Na época nossa reportagem ouviu Fábio, que negou qualquer participação do desaparecimento do seu pai. Segundo ele, não tinha motivos nenhum para matar seu pai.
Na ocasião o delegado Adir Pinheiro Júnior, responsável pelo caso, informou que o caso é muito evasivo e falta muita informação para chegar aos verdadeiros culpados. Enquanto nada foi feito, os familiares seguem na incerteza e cercado de duvidas sobre o que aconteceu de verdade.
Redação www folhadovale.net