Delegado da Polícia Federal não descartou pedido de prisão preventiva do ex-prefeito Palmas de Monte Alto
A empresa foi aberta pelo mesmo escritório de contabilidade da operação Imperador, que resultou na prisão do ex-gestor Tito Eugência, em Riacho de Santana
O delegado Chefe da Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista, Rodrigo Kolbe, concedeu entrevista coletiva após finalizar as operações batizadas de Chronos e Syagrus nos municípios de Aracatu, Riacho de Santana e Palmas de Monte Alto.
Conforme Kolbe, em Palmas de Monte Alto o esquema era liderado pelo ex-gestor Fernando Nogueira Laranjeira, que contratou empresa de ‘fachada’ para contratar funcionários fantasma ou para trabalhar em escolas desativadas, entre elas escolas não existentes.
Segundo o delegado, neste momento o Tribunal Regional Federal e a Justiça Federal de Guanambi, entenderam que não era o caso de prisão dos envolvidos, mas não descartou diante das novas provas colhidas na última terça-feira, 19 de setembro.
Questionado pelos jornalistas quem foram beneficiados desse esquema em Palmas, Kolbe respondeu que o ex-gestor e o servidor Zilberto Bastos, ex-secretário de Educação. A empresa foi aberta pelo mesmo escritório de contabilidade da operação Imperador, que resultou na prisão do ex-gestor Tito Eugência, em Riacho de Santana. Em Palmas o esquema movimentou cerca de 650 mil, em três anos.
Fernando e Zilberto não foram localizados pela equipe do portal Folha do Vale, mas deixa espaço à disposição.
Redação www folhadovale.net
