“Todos conhecem minha reputação e minha história” – defende o Prefeito de Malhada.

Após a veiculação de matéria na mídia regional, onde o vereador Gilmar Farias (Mazin do Julião), acusa o Prefeito de Malhada Valdemar Lacerda “Dezin” de desvio de dinheiro público, o Chefe do Executivo Malhadense  entrou em contato com nossa reportagem, taxando a denúncia do vereador como uma tentativa de desviar o foco da denúncia de que os vereadores Mazin e Jorge Aragão recebiam os benefícios do Bolsa Familia e até hoje não explicaram o fato, “desesperados, sem poder explicar à população o porque recebiam os benefícios, tentaram nos atacar e para isso utilizaram documentos frutos de um roubo, complicando ainda mais a situação”, disse Valdemar Lacerda, acrescentando que nada tem a temer quanto aos documentos que o vereador alega serem comprometedores, “são documentos que pertencem ao agricultor Valdemar Lacerda e não à Prefeitura”, quanto a empresa Amaral e Santana, trata-se de uma empresa idônea, que venceu uma licitação pública realizada pela Prefeitura e as transações desta com a Prefeitura de Malhada são, como de praxe, analisadas pelo Tribunal de Contas, que nunca encontrou nenhuma irregularidade.

O Prefeito ainda informa que o vereador tem que explicar para a  polícia como esses documentos chegaram até suas mãos, “há provas de que o escritório da empresa foi arrombado, a polícia esteve no local e comprova o fato”, afirma ele. O empresário Sebastião Júnior explicou que chamou a polícia no local, e não registrou o boletim de ocorrência no ato para não atrapalhar as investigações.

Ao expor os documentos que foram roubados, o vereador , apesar de permitir que a Polícia Civil possa chegar aos autores do assalto à residência do empresário Júnior Santana, pode ser investigado por formação de quadrilha, participação em assalto e receptaçao, crimes previstos no Código Penal. O Prefeito informa que já entrou com uma representação no Ministério Público contra as denúncias do vereador, taxando-as de calunia, difamação e injuria qualificada, conforme o exposto nos artigos 138 caput, 139 e 140, combinado com o artigo 141 incisos II e III, todos previstos no Código Penal Brasileiro.

Quanto às denúncias de que o Prefeito está “metendo a pá no dinheiro público”, Dezim afirma que o termo chulo e que não condiz com o decoro parlamentar utilizado pelo vereador por si só já demonstra quem ele é, e rebate: “O povo de Malhada conhece a minha forma de governar, tanto que me deu um terceiro mandato”, ressaltou o alcaide explicando que depois de 8 anos à frente do município, voltou à Prefeitura sem nenhum impedimento legal, nenhuma conta rejeitada e como cidadão a região toda conhece sua reputação e sua história de homem sério e trabalhador, que começou a vida como tratorista e na agricultura construiu seu patrimônio.

Por:Jó Oliveira Edição:Folhadovale.Net