Wagner admite medida emergencial para socorrer Prefeituras

Diante da crise enfrentada pelos gestores, Jaques se posicionou a favor dos prefeitos e admitiu medida emergencial para auxiliar as cidades.

SALVADOR — Os primeiros meses do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm sido de estrangulamento, principalmente para os pequenos municípios que sobrevivem do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A queda de recurso tem preocupado prefeitos de todo Brasil, mas na região sudoeste da Bahia ainda é pior.

As prefeituras da Microrregião de Guanambi enfrentam problemas sérios, inclusive com o cancelamento de festas, salários atrasados e dívida com fornecedores.  O anúncio a adesão dos prefeitos ao movimento “Sem FPM não dá”, tem o objetivo de cobrar do Governo Federal o compromisso de aumentar os repasses às administrações municipais.

Diante da crise enfrentada pelos gestores, o senador Jaques Wagner (PT) se posicionou na noite de quinta-feira (24), durante um evento da Caravana Federativa, na área verde da Assembleia Legislativa, projeto que levará atendimento aos gestores municipais em todo o Brasil.

Ao site Politica Livre, o senador se manifestou solidário aos prefeitos ao comentar a queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que reduziu as receitas para as cidades e ameaça asfixiá-las.

Segundo o senador, o problema decorre da situação em que o governo encontrou a economia, que está voltando a crescer, podando, em sua opinião, dar mais tranquilidade aos prefeitos.

“Vivemos um período tumultuado na economia e de irresponsabilidade dos gastos exagerados do governo passado no período eleitoral”, afirmou Wagner, lembrando que apresentou um projeto para reduzir a contribuição à Previdência das Prefeituras que não têm receita própria para mitigar a situação.

Ele admitiu a possibilidade de o governo federal editar uma proposta emergencial para socorrer as Prefeituras, que considerou o elo mais fraco da cadeia federativa. “Sou solidário aos prefeitos, sentamos com o presidente para dizer que é preciso minimizar a angústia dos prefeitos”, declarou.

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