Vereador Mundinho da Oficina parabeniza artista responsável pela réplica do Vapor Benjamim Guimarães

A réplica não navegável foi apresentada à sociedade carinhanhense na Caminhada Cultural, realizada na tarde de 21 de julho.

Mundinho e Naisson. Foto: Mundinho da Oficina

CARINHANHA — O vereador Raimundo Pereira Sena, Mundinho da Oficina (União Brasil), parabenizou o artista Naisson Castro, responsável por construir a réplica do lendário vapor Benjamim Guimarães.

A embarcação passou por Carinhanha pela última vez em 1986, ocasião em que o Velho Chico existia um canal fluvial de Pirapora (MG) até Petrolina (PE). Ao Folha do Vale, Naisson conta que o vapor seguiu viagem sem atracar no cais da cidade, mas meses depois ele foi informado que se tratava de uma viagem turística após o fim de um processo de restauração.

O vereador disse que lembra vagamente dessa passagem por Carinhanha, mas não tem notícia que ela se atracou no cais da cidade. “Parabenizo não só Naisson Castro, mas todos os artistas dessa cidade. Somo privilegiados com tantos artistas”, comentou o vereador.

Benjamim Guimarães

A réplica foi construída em 11 dias e meio, após ele ser procurado por uma escola e alunos. A réplica não navegável foi apresentada à sociedade carinhanhense na Caminhada Cultural, realizada na tarde de 21 de julho, sob o tema “Se encante e vire Carranca”. Tema que sugere que o povo população reflita e defenda o meio ambiente.

Segundo Naisson, a réplica só foi construída nesse tempo recorde porque contou coma a ajuda de amigos, todos apaixonados pela cultural local. “Precisamos fazer muito mais, temos talentos demais aqui”, disse ele.

A embarcação foi construída em 1913, pelo estaleiro norte-americano James Rees e Sons e navegou alguns anos no Rio Amazonas sendo transferido para o Rio São Francisco a partir de 1920. Depois do fim das viagens longas na década de 80, o vapor transportou turistas pelo rio, sendo o único em funcionamento.

Hoje, o Benjamim está atracado fora do rio em Pirapora, onde passa por uma restauração sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG).

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