Trinta dias após Iara ser estuprada e espancada em Malhada polícia não aponta culpado

“Naquele dia acontecia um velório próximo ao local do crime, existe uma casa muito próxima do local. Qualquer grito era ouvido. O crime pode ter sido premeditado”, disse uma pessoa

Iara
Iara

Trinta dias após a menor Iara da Paixão Souza, de 11 anos, ser encontrada desacordada dentro de um buraco próximo ao riacho de ‘Tindão’, no distrito de Canabrava, no município de Malhada, o portal Folha do Vale apurou que seis pessoas foram ouvidas nesse período, mas ninguém foi indiciado por falta de elementos.

De acordo apurou o portal, entre os depoentes, um menor de 16 anos e uma pessoa de, 46 anos. Essas pessoas são vizinhas da vítima. Eles negam o envolvimento. Segundo pessoas ouvidas pelo portal, o abuso contra Iara vinha acontecendo há muito tempo, pelo menos ficou evidente depois das declarações da mãe da vítima durante uma entrevista na rádio Pontal FM.

“Naquele dia acontecia um velório próximo ao local do crime, existe uma casa muito próxima do local. Qualquer grito era ouvido. O crime pode ter sido premeditado”, disse uma pessoa.

Eliana da Paixão, mãe da menor afirmou ainda na entrevista, que antes seguir para o colégio, sua filha foi até à casa do menor colocar ar no pneu da bicicleta. Em seguida, o menor teria saído atrás dela. “Ele retornou cinco ou seis minutos depois narrado o caso. Meu irmão passou no local e não viu nada, por que ele não chamou meu irmão?”, pergunta Eliana.

“Estudando esse caso específico, vejo que os abusos já aconteciam. Ela pode ter sido morta para não falar. O enigma não é difícil de decifrar”, concluiu.

A mãe da menor afirmou ao radialista Júnio Guedes, que não percebeu nenhuma mudança de comportamento.

Um experiente delegado foi ouvido pelo portal, ele concordou em falar na condição de não ter o nome divulgado. Para ele é possível uma pessoa ser violentada em dois ou três minutos, deixando claro que geralmente os autores são parentes e vizinhos. “São pessoas próximas, na verdade eles conhecem. Acredito que esse caso será elucidado nos próximos dias, como não trabalho no caso prefiro não ter o nome divulgado”, finalizou.

A reportagem do portal Folha do Vale tentou contato com Virgínia Aranha, delegada ressonável pelo caso, porém ela não retornou nossas ligações. O Coordenador da 22ª Coordenadoria de Polícia de Guanambi, Clécio Magalhães, disse ao portal, que precisa conversar com Virgínia para saber como estão as investigações.

A menor foi encontrada dentro de um buraco no dia 23 de março, no distrito de Canabrava. Ela morreu três dias depois no Hospital Regional de Guanambi (HRG).

Redação www folhadovale.net

Deixe seu comentário