Senadores lamentam morte de irmão de vereador matense
A morte de Clezão do Ramalho, preso por participar do 8 de janeiro, repercutiu entre os senadores Hamilton Mourão e Damares Alves.
![Clezão do Ramalho](https://folhadovale.net/wp-content/uploads/2023/11/0a2a2de8-e776-4505-bcde-17abc32101d5-34-739x1024.jpg)
BRASÍLIA — A morte do comerciante Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão do Ramalho”, 46 anos, repercutiu entre os senadores Hamilton Mourão e Damares Alves, no início da noite.
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Ele morreu na manhã de segunda-feira (20), vítima de mal súbito enquanto tomava manho de sol no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2, no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Ele foi preso após participar dos ataques de 8 de janeiro de 2023 contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Clezão era diabético e portador de comorbidade cardíaca atestada por laudos.
Damares afirmou ser dia de tristeza e de luto! “Acabamos de saber da morte de um dos presos dos atos de 08 de janeiro. Vamos acompanhar de perto este triste e lastimável episódio! A gente não aguenta mais! Que Deus conforte a família!”, comentou.
Para Mourão, a morte de Clezão materializa o absurdo da ausência do devido processo legal e da burocracia que vem cerceando direitos dos presos pelos atos de 8 de janeiro. Ele disse que Clezão já havia conseguido um parecer favorável da Justiça para ser solto em setembro, mas continuava preso.
“ Precisa de investigação minuciosa para que esse fato gravíssimo seja esclarecido”, comentou.
O deputado distrital Daniel de Castro Sousa, conhecido como “Pastor Daniel”, também lamentou a morte do amigo. Ele afirmou que Clezão não participou dos atos e isso ficará provado.
Natural do Distrito do Ramalho, em Feira da Mata, no oeste da Bahia, Clezão é de uma família de político. Ele é filho do ex-vice-prefeito Edson Cunha e irmão Cristiano Pereira da Cunha (PSD).
Clezão residia em Brasília há 20 anos, conforme informação da família. Ele será sepultado no Distrito do Ramalho, mas não há informação do dia ainda.