PT tem a pior prefeita do Brasil

Outra pesquisa, de 2011, indicou que seu trabalho foi rejeitado por 51% da população.

Luizianne prefeita de Fortaleza

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), é a mais reprovada do Brasil. Não se trata de um título atribuído de forma subjetiva: sua administração foi a mais condenada entre as administrações de prefeitos de capitais, em levantamento feito pelo Datafolha, em 2010. Outra pesquisa, de 2011, indicou que seu trabalho foi rejeitado por 51% da população. Os números não aparecem à toa. Luizianne, prefeita desde 2005, acumula denúncias de corrupção e comprovações de sua incapacidade de administrar a cidade.

Desde que a petista passou a comandar Fortaleza, a cidade vive uma série de problemas estruturais. Na saúde pública estão alguns dos maiores exemplos. A Dengue se alastrou de tal forma no município que, em 2011, a própria Luizianne admitiu que a quantidade de casos caracterizava uma epidemia – foram detectados 313,23 ocorrências a cada mil habitantes; entidades de saúde pública determinam que a situação é emergencial quando este indicador supera os 300.

Também no tema da saúde, o Hospital da Mulher chegou a entrar no folclore da cidade, devido aos atrasos para a sua construção e às polêmicas que envolveram o orçamento da obra. A benfeitoria, promessa de campanha de 2004, foi inaugurada somente em julho de 2012, e em “fase preliminar”. Não foram poucas as irregularidades constatadas pelos órgãos de controle durante os trabalhos – o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou um desperdício de R$ 5 milhões, resultado da soma entre superfaturamento e sobrepreço. A estranheza se deu desde o início, quando a prefeitura optou por entregar a obra à segunda colocada na licitação que definiu a empresa responsável pela execução do projeto.

Talvez a situação da saúde estivesse melhor se a prefeita investisse, no setor, o que gastou em shows milionários. Daniela Mercury e Caetano Veloso fizeram apresentações em Fortaleza por cifras que chamam a atenção – foram R$ 385 mil para a cantora, no carnaval de 2011, e R$ 715 mil para Veloso, no réveillon de 2010. O caso do cachê para o cantor é ainda mais curioso pelo fato de a quantia cobrir supostos “músicos de apoio” da apresentação, sendo que Caetano fez o show sozinho. À revista Veja, o baiano disse que a prefeitura cobriu gastos que ele não reivindicou, nem sequer os fez.

O desrespeito ao dinheiro público se viu também com o mau uso de cartões corporativos, que tantos estragos fizeram à gestão de Lula. Pois é, na administração de Fortaleza eles também foram usados para cobrir despesas de petistas. Luizianne e integrantes de sua equipe fizeram, com o cartão corporativo, compras exóticas, como serviços em um spa na Itália, cervejas e petiscos numa choperia do Rio de Janeiro, livros e CDs numa livraria, em Brasília, e brinquedos – para o filho da prefeita – em Fortaleza.

Com tantas falhas, causou surpresa à população local quando começou a circular, em 2011, a informação de uma pesquisa que teria identificado Fortaleza como a capital do Nordeste que mais reduziu a pobreza. O levantamento teria sido feito pela prestigiada Fundação Getúlio Vargas e analisaria dados referentes ao período entre 2001 e 2008. A prefeitura empolgou-se com a situação e fez propaganda a respeito – evidentemente, utilizando-se de recursos públicos para a divulgação. Mas pouco depois veio um esclarecimento: a pesquisa da FGV identificou, sim, uma melhoria; porém, nas cidades que compõem a região metropolitana, excetuando-se a capital. Ou seja, não havia nada de mérito de Luizianne Lins na conquista. Líderes da oposição cobram até hoje que a prefeita devolva aos cofres públicos os valores gastos com a propaganda.

Mobilidade
Mas a principal reclamação dos fortalezenses diz respeito à mobilidade urbana: construção de novas avenidas e vias expressas, asfaltamento urbano, transporte coletivo e outras obras.

O trânsito pesado não era algo com o qual os cidadãos tinham que conviver. Com a chegada do PT, tornou-se comum que moradores da cidade levem períodos superiores a uma hora para realizarem o trajeto entre casa e local de trabalho.

“Não houve nenhum planejamento efetivo para a mobilidade durante toda a gestão do PT. A população não recebeu nenhuma alternativa de transporte. O transporte coletivo é péssimo: não existe um sistema integrado que poderia trazer vantagens à população”, afirma o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

Ônibus lotados e em péssimas condições e motoristas em greve já se tornaram coisas do cotidiano em Fortaleza. Assim como o asfalto de má qualidade: o piso é tão frágil que moradores chegaram a organizar um “rally” pelas ruas do município, num protesto bem-humorado contra a fraca gestão do PT.

Vale lembrar que Fortaleza, apesar de todas as dificuldades, será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O turismo, uma das molas propulsoras da economia da cidade, segue forte – principalmente por causa da ação dos empresários da área, alerta Matos. O que mostra ainda mais aos moradores como a cidade poderia conquistar mais se fosse administrada com qualidade.

Por:PSDB

Redação www folhadovale.net

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