Prefeito de Riacho de Santana renuncia ao cargo

Tito Eugênio leu a carta de renunciou ao cargo na sexta-feira (5), sob o argumento do melhor para o município de Riacho de Santana.

Tito renuncia ao cargo de prefeito de Riacho.
Tito renuncia ao cargo de prefeito de Riacho.

RIACHO DE SANTANA — O prefeito de Riacho de Santana (PP), no sudoeste da Bahia, Tito Eugênio Cardoso de Castro, renunciou ao cargo na sexta-feira (5), sob o argumento do melhor para o município de Riacho de Santana.

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 A renúncia foi oficializada em documento enviado ao presidente do Legislativo, Gilmar Ribeiro da Cruz, conhecido como “Jacaré” (PP), que já convocou sessão para a próxima segunda-feira (8), para dar posse ao vice, ao pré-candidato à Prefeitura, o médico João Vitor Martins Laranjeira (PSD).

Em um vídeo de pouco mais e 8 minutos, o agora ex-prefeito leu uma carta de agradecimento. Tito elencou as ações realizadas durante seus mandatos como prefeito. Ao se dirigir ao vice-pré-candidato, Tito afirmou que tem certeza que João Vitor dará continuidade e cuidará do povo riachense.

Tito encerrou afirmando que tem certeza do deve cumprindo, por isso, reitera sua disponibilidade e compromisso continuo com cada cidadão. “Estarei sempre à disposição para ouvir, servir e contribuir para o bem-estar e o progresso de Riacho”, finalizou.

Pronunciamento de renúncia do prefeito de Riacho de Santana, Tito Eugênio

No pronunciamento não ficam claro os reais motivos da renúncia, mas pessoas ligadas ao grupo afirmam que a renúncia é uma estratégia para ganhar as eleições deste ano. “Tito deseja o Partido dos Trabalhadores (PT) como vice do seu pré-candidato, considerada uma chapa competitiva para ganhar as eleições, mas caso o partido insista com a candidatura própria do advogado Rone Amaral, o ex-gestor estaria em condições para assumir a vice, garantindo a força necessária para derrotar a oposição, que sequer tem candidatura oficializada”, comentou.

Tito se elegeu prefeito entre os anos de 1989 a 1992, voltando ao cargo para dois mandatos consecutivos entre 1997 e 2004, e para mais dois mandatos entre 2009 e 2016. Em 2016, antes do fim de seu quinto mandato, Tito Eugênio foi preso pela Polícia Federal no desdobramento de uma operação que apurava fraudes na contratação de empresas para prestar o serviço de transporte escolar.

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