Prefeito de Brumado homenageará ‘Patriota’ matense morto na Papuda
O prefeito Eduardo homenageará o patriota Clezão, com o nome de uma praça construída recentemente no bairro Apertado do Morro.
BRUMADO — O prefeito de Brumado, no sudoeste da Bahia, Eduardo Vasconcelos (sem partido) anunciou, que homenageará o comerciante matense, Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, conhecido como “Clezão Ramalho”, que morreu na manhã de segunda-feira (20), vítima de mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília-Distrito Federal.
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Vasconcelos homenageará Clezão com o nome de uma praça construída recentemente no bairro Apertado do Morro. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o anúncio foi feito durante uma live da administração municipal no dia 29 de novembro. Já na live do 22 de novembro, dois dias após a morte de Clezão, Vasconcelos prestou solidariedade ao “patriota”.
“Com grande pesar que há um cadáver hoje, lá no plenário do Supremo Tribunal Federal. O cadáver de Clezão, que foi morto por negligência jurídica do ministro conhecido como Xandão [Alexandre de Moraes]. Essa figura tristemente conhecida com uma grande quantidade de pedidos de impeachment”, falou.
Cleriston estava na lista de detidos durante o 8 de janeiro e levados à Papuda no dia seguinte. A prisão em flagrante mais tarde foi convertida para preventiva e, desde então, ele estava recolhido na unidade prisional em Brasília. O empresário morava no Distrito Federal havia duas décadas.
Na Justiça, Cleriston Pereira da Cunha respondia a uma ação penal por acusações de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, durante os atos de 8 de janeiro. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatória do ministro Alexandre de Moraes.
No dia 6 de dezembro, Edjane Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, representou contra Alexandre de Moraes na Procuradoria-Geral da República (PGR). No documento, protocolado, ela pede a perda do cargo de ministro do STF e sustenta que o magistrado teria incorrido em crimes com penas que vão de 10 anos a até 31 anos de prisão.