Palmas de Monte Alto: CGU mantém relatório que aponta irregularidades

Em novembro de 2010 o site Farol da Cidade publicou matéria informando que a antecipação de Tutela concedida pela Justiça Federal a uma Ação Ordinária interposta pelo município de Palmas de Monte de Alto contra a União Federal (CGU) não constituia solução para os 76 indícios de irregularidades detectadas na aplicação do dinheiro público na gestão do atual prefeito Manoel Rubens Vicente da Cruz, conforme vinha sendo divulgado e acertou.

Manoel Rubens
Manoel Rubens

Em novembro de 2010 o site Farol da Cidade publicou matéria informando que a antecipação de Tutela concedida pela Justiça Federal a uma Ação Ordinária interposta pelo município de Palmas de Monte de Alto contra a União Federal (CGU) não constituia solução para os 76 indícios de irregularidades detectadas na aplicação do dinheiro público na gestão do atual prefeito Manoel Rubens Vicente da Cruz, conforme vinha sendo divulgado e acertou. 

Na sua decisão liminar ao pedido formulado pelo município, o magistrado havia determinado apenas que a Controladoria Geral da União recebesse e analisasse a manifestação apresentada pelo município. 

A CGU acatou a decisão da Justiça e recebeu a defesa do municipio, porém, de acordo com o novo relatório, todos os indícios de irregularidades apontados no relatório anterior foram mantidos.

Entenda o caso:

A Prefeitura Municipal de Palmas de Monte Alto foi um das escolhidas no 31º Sorteio de Unidades Municipais realizado pela CGU – Controladoria Geral da União, realizado em março de 2010. O órgão, vinculado ao poder executivo federal mas com autonomia própria, tem a função precípua de fiscalizar a aplicação de verbas públicas, oriundas de convênios ou repasses entre a União e os Municípios.

Os trabalhos foram realizados no período de 1º de abril a 24 de maio do corrente ano, e o resultado foi a emissão de um relatório contendo 76 indícios de irregularidades na aplicação do dinheiro público na gestão do atual prefeito.

Entre as principais estão: superfaturamento em obras públicas de esgotamento sanitário; inúmeras licitações direcionadas; desvio de dinheiro do FUNDEB; despesas financeiras sem comprovação; saques e transferências de valores das contas da prefeitura sem finalidade comprovada; existência de funcionário fantasma; superfaturamento nos serviços de: transporte escolar; provedor de internet na aquisição de medicamentos.

Fonte : Farol da Cidade Redação:Folhadovale.Net

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