Milena e Neide Lu falam do papel da mulher ao portal Folha do Vale
. Eles explicaram que mulher saiu do anonimato e se encaixou na sociedade, como uma pessoa comum, a qual é dotada de direitos e deveres

Para falar do papel que a mulher ocupa na sociedade, convidados conversamos com duas mulheres sobre o Dia Internacional da Mulher. A radialista Neide Lu e a jornalista Milena Castro, falaram ao portal Folha do Vale. Elas explicaram que a mulher saiu do anonimato e se encaixou na sociedade, como uma pessoa comum, a qual é dotada de direitos e deveres assim como o homem. Detentora da liberdade, inclusive aquela que permite a expressão, ela agora está desbravando e recuperando os seus anos a fio que foram lhes roubado.
“Se analisarmos o contexto histórico, perceberemos como ela vem sendo tratada desde o princípio. No século passado, por exemplo, a mulher não tinha um papel social definido, não possuindo direito ao voto e nem ao trabalho remunerado. Dedicando-se, exclusivamente, à família”, disse Milena.
A jornalista deixou claro que por muitos anos a mulher foi tratada como objeto, inclusive sendo educada para servir, quando devia ser o contrário. Segundo ela, tudo acontecia de forma natural, como um ciclo vicioso. “A filha casava-se, e era mais uma vez subordinada, mas agora do seu marido, e assim, ela repassava o seus costumes para sua mais nova família. Inferioridade era sinônimo de mulher que, após tantas lutas, vem conseguindo seu espaço como cidadã que possui direito e deveres iguais”, comentou Milena.
Ao portal Folha do Vale, a radialista Neide Lu explicou que muita coisa ainda precisa ser melhorada, mas em contrapartida, a mulher está se superando tornando-se mais bem vista e com credibilidade. “Hoje o que podemos observar, são essas guerreiras dominando os mais altos cargos”, concluiu.
Mais de 170 países convocaram mobilizações no Dia Internacional da Mulher. Alguns, como Croácia e Turquia, planejam manifestações de massa. Na Espanha, as organizações de mulheres e alguns sindicatos convocaram legalmente uma inédita greve geral de 24 horas, que o movimento feminista pede que apenas as mulheres cruzem os braços para que sua ausência seja visível. Em outros países, como a Argentina, haverá paralisações totais ou parciais em alguns setores. Até as organizações iranianas convocaram uma manifestação, apesar das proibições.
Redação www folhadovael.net