Malhada registra 61 casos de violência sexual contra criança e adolescente

A coordenadora explicou que dos 61 casos violência registrados, 23% são de violência sexual. “Existe denúncia de ponto de prostituição no distrito de Canabrava, uma situação gravíssima”, disse Rose.

Evento

 No dia 23 de março de 2017 Iara da Paixão Souza, de 11 anos, caminhava em direção à escola no distrito de Canabrava, no município de Malhada,quando foi surpreendida pelo lavrador Joaquim José da Silva (Quinca), de 42 anos, que espancou e estuprou a vítima. Ela morreu quatro dias depois.

A história da pequena Iara aumenta o índice de violência no município, que registrou em 2018, 61 casos de violência contra criança e adolescente conforme dados divulgados pela secretaria de Assistência Social na noite de segunda-feira (10), na abertura da 1ª Audiência Pública.

Durante o evento realizado no Auditório da Escola Municipal Professora Alice Maria, a coordenadora de Assistência Social Rose Ciríaco apresentou os dados coletados no ano passado. A coordenadora explicou que dos 61 casos violência não são todos de violência sexual,mas no geral,sendo 23% de violência sexual.  “Existe denúncia de ponto de prostituição no distrito de Canabrava, uma situação gravíssima”, disse Rose.

O prefeito Valdemar Lacerda Silva Filho (Dezin) afirmou durante sua fala que políticas públicas estão sendo desenvolvido na sua gestão, mas os pais precisam ter responsabilidade. “Precisamos seguir os paços dos nossos filhos, não podemos jogar tudo nas mãos dos conselheiros tutelares”, finalizou.

O Juiz Designado da Comarca de Carinhanha Eldsamir da Silva Mascarenhas disse durante seu pronunciamento, que o desafio para combater o abuso ainda é grande, mas o melhor caminho é denunciar. Ele citou que ao longo dos seus 15 anos de profissão, três casos de abuso sexual se destacaram e em todos estes casos algo em comum aconteceu, a vítima demorou para denunciar o agressor, por medo ou por algum outro motivo.

“Grande parte dos casos são de atos lascivos, toques e outros tipos de violência que não deixam vestígios”, explicou Mascarenhas.

Juiz

O policial Alex Dourado participou do evento representado o capitão da 3ª CIA Leônidas da Silva Prates de Melo. Alex afirmou que o Programa Educacional de Resistência a Droga (PROERD), é uma alternativa para detectar esses abusos.

Participaram do evento o vice-prefeito Anselmo Boa Sorte, presidente da Câmara Manoel Messias Leal, Rita Boa Sorte, secretário de Ginaldo Gomes e Educação Célio Brito.

Redação www folhadovale.net

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