Estudantes de Jornalismo da Faculdade Guanambi promovem palestra sobre Investigação Policial e Direito de Imagem
O evento foi desenvolvido pelos estudantes do 3º período de Jornalismo da FG, como parte de atividade da disciplina Jornalismo, ministrada pela professora Milena Castro

A Faculdade Guanambi realizou na noite da última sexta-feira, 29 de setembro, às 19h00, na sala 31, no Campus da Instituição, uma palestra com o tema Investigação Policial e Direito de Imagem, destinada aos discentes e docentes da referida Faculdade, com o com o objetivo de esclarecer com procede uma investigação e o uso da imagem.
O evento foi desenvolvido pelos estudantes do 3º período de Jornalismo da FG, como parte de atividade da disciplina Jornalismo, ministrada pela professora Milena Castro. Os palestrantes foram os professores de Direito da Faculdade Guanambi, Eujecio Coutrim Filho e Bruno Miola.
Para o professor Miola, o direito à imagem trata da prerrogativa de ninguém ver seu retrato exposto ao público sem o devido consentimento. Ele destacou os três tipos de imagens como sendo imagem retrato representa a reprodução dos caracteres físicos do indivíduo, capazes de identificá-lo no meio social. Atributo corresponde aos aspectos morais capazes de individualizar a pessoa (física ou jurídica), a maneira como ela é vista ou lembrada, assemelhando-se à honra no seu aspecto objetivo. Por fim, imagem voz identifica o individuo através do som e precisa de autorização para divulgar.
Eujecio explicou aos alunos como funciona uma investigação policial, dividindo sua experiência como delegado de polícia. “Instaura um inquérito para apurar a autoria do crime, então o delegado intima familiares e testemunhas para prestar depoimento. Investigadores vão a campo em busca de informações. Os laudos de necropsia e de local de morte, quando prontos, serão enviados pela Polícia Científica. Todos esses documentos são anexados ao inquérito”, disse ele.
Conforme Eujecio,polícia e imprensa andam de mãos dadas, claro que cada um tem sua particularidade. Em relação ao sigilo de investigação, o professor explicou que o sigilo não é absoluto, mas restrito às hipóteses em que seja necessária a investigação não revelada, sob pena de não se colher os elementos almejados, ou, quando o interesse social estiver presente, para preservar a intimidade de alguém em investigação de um crime sexual.
Aluna do segundo semestre de Direito, Cátia explicou que o evento foi produtivo. “Os professores definiram o que são investigação policial e o uso de imagem. O evento superou todas minhas expectativas”, concluiu Cátia.
Redação www folhadovale.net