Professor é preso dentro de escola por importunação sexual contra aluno em Guanambi
O adolescente narrou que o professor teria pegado no pênis e mostrado para ele, além de oferecer em troca uma chuteira, celular e dinheiro.
GUANAMBI — Um professor de 28 anos, identificado pelas iniciais R.G.O, foi preso, suspeito de importunação sexual contra um aluno de 14 anos, na tarde de segunda-feira (21), em Guanambi, na região sudoeste da Bahia. A prisão foi efetuada das 17h32, por policiais do 17º BPM, na Escola Municipal Celito Brito, no bairro Gorungas.
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Conforme consta na ocorrência, a Polícia Militar esteve na instituição escolar após ser acionada pela mãe do aluno, que denunciou o suposto abuso. Aos policiais, ela disse que o abuso aconteceu por volta das 09h50, dentro da unidade escolar.
O aluno teria relatado que o professor tocou em suas partes íntimas após solicitar sua presença na sala de aula, que inclusive só estavam os dois. A reunião seria para tratar da possibilidade de reforçar a nota da vítima, que estaria numa condição baixa da média.
Então, aproveitando-se da situação do aluno, R.G.O teria aproveitado para tocar em seu corpo. O menor esclareceu que não aceitou a condição proposta pelo professor, ocasião em que ameaçou dizer para sua genitora, contudo, ficou impossibilitado pelo suspeito de deixar o local.
Antes de fugir escalando uma parede, o aluno narrou que o suspeito tentou comprar seu silêncio oferecendo uma quantia no valor de R$100,00 (CEM REAIS), um aparelho de celular IPHONE, bem como, um par de chuteiras.
O menor explicou que relatou outras inconveniências praticadas pelo professor, que já haviam ocorrido antes, pois se manteve calado por conta de retaliações. Diante da situação, o professor foi preso e apresentado na 1ª Delegacia Territorial de Guanambi. Ele deve responder pelo crime de IMPORTUNAÇÃO SEXUAL (ART. 215-A DO CPB).
A importunação sexual é um crime que envolve a prática de atos libidinosos (com o objetivo de satisfazer desejos sexuais) contra alguém sem o consentimento dessa pessoa. A lei brasileira pune esse tipo de conduta com pena de reclusão de um a cinco anos.
O suspeito foi candidato a vereador em 2020 pelo PC do B, inclusive foi assessor parlamentar de um vereador do mesmo partido. Nas redes sociais, o professor também se apresenta como Dr.
