Caos: Juvenília continua sem médico

A falta de médico no município de Juvenília, no extremo norte de Minas Gerais, virou mesmo caso de vergonha da região. O posto de saúde Vereador Antônio Lagiado, há muito tempo não conta com a presença de um profissional. O problema ainda é maior nos distritos de Porto Agrário e Monte Rei. Nos últimos dias o problema se agravou ainda mais, com as reclamações em torno do assunto são constantes.

Segundo os usuários que dependem desse serviço, nesses quase noves meses a saúde de Juveníla, nunca foi tão massacrada por conta das mazelas da atual administração.

Os moradores do distrito de Porto Agrário ainda utilizam os serviços de saúde nos municípios baiano de Malhada e Carinhanha. Já os da sede e Monte Rei, vão até Montalvânia e não são atendidos.

O portal Folha do Vale entrou em contato com Sandra Pimenta, Administradora do hospital Cristo Rei, em Montalvânia para comentar o caso. Segundo Sandra, o hospital atende todas as emergências não só de Montalvânia e Juveníla. “O que não tem como atender são pacientes de PSF, esse não se enquadram. O problema é que Juvenília não tem médico e para piorar ainda mais o município não repassa a chamada Subvenção Municipal. Estaremos indo a Juveníla na próxima semana conversar com o gestor mais uma vez sobe esse recurso que não chega ao hospital. Conversamos em outra oportunidade sobre o recurso, mas até hoje nada”, disse Sandra.

Segundo os moradores, a saúde já funcionava com precariedade, mas ficou pior após a troca de prefeitos. O gestor Expedito da Mota Pinheiro, Peu (DEM), foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral juntamente com seu vice Osvaldo Gonçalves da Silva(Dim) e ainda perdeu os direitos políticos por oito anos. No período de 25 dias, o segundo colocado Rômulo Marinho Carneiro (PT), assumiu o comando do município, mas, por conta de uma Liminar concedida pelo TSE- Tribunal Superior Eleitoral, Peu voltou a administrar até que o processo seja julgado.

Os moradores relataram a nossa reportagem que desde que Peu reassumiu o comando município há 17 dias, a única ação que foi realizada foi uma festa denominada de “Amigos de Peu e Dim”, que pode ter sido pago com o erário público. “Enquanto povo sofre pela falta de atendimento na saúde, o gestor brinca do o dinheiro público”, disse um morador.

Redação www  folhadovale.net