Acusado de invadir hospital e matar homem é condenado a mais de 17 anos de prisão em Brumado
Filipe Batista morreu dentro da sala de raio-x do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em abril de 2024, após ser alvejado 22 vezes.
BRUMADO — O Tribunal do Júri condenou Wanderson Oliveira a 17 anos de prisão por homicídio privilegiado, na madrugada da última quarta-feira (9), na cidade de Brumado, na região sudoeste da Bahia.
O Portal Folha do Vale está nos Canais do WhatsApp; veja como participar. Pelo nosso canal você recebe notícias atualizadas de hora em hora.
Filipe Batista Lobo morreu dentro da sala de raio-x do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em abril de 2024, após ser alvejado 22 vezes pelo autor, que invadiu a unidade hospitalar.
Dias antes da sua morte, Felipe havia sido baleado no bairro Baraúnas. O paciente tomava soro e se preparava para fazer um exame de imagem, quando foi surpreendido por Wanderson atirando.
O julgamento presidido pelo juiz Genivaldo Alves Guimarães ocorreu no Fórum Doutora Leonor Abreu. Caio Felipe Queiroz de Amorim, que trabalhava como porteiro do hospital, foi absolvido.
Ele foi acusado de apontar ao criminoso o local onde a vítima se encontrava. No entanto, os jurados entenderam que Caio não participou do homicídio e o absolveram por negativa de autoria.
O Conselho de Sentença reconheceu a autoria do crime praticado por Wanderson, condenando-o por homicídio privilegiado por motivo de relevante valor moral. O juiz chamou a atenção para a gravidade da ação, que ocorreu em plena atividade hospitalar.
Durante a fuga, uma enfermeira foi rendida com arma de fogo e dezenas de disparos colocaram profissionais em risco. O réu já tinha condenação anterior por tráfico de drogas, considerada agravante no cálculo da pena.
No final do julgamento, ele foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, com manutenção da prisão preventiva.