Morre Zizinha: figura folclórica de Carinhanha
Por certo, poucos farão a correlação entre o nome de batismo e a figura folclórica. Com mais de 80 anos, Zizinha morava sozinha em uma pequena casa e cuidava de um pequeno comércio, na margem da BR-030.

Morreu na última terça-feira, 17 de janeiro, em Carinhanha, no oeste da Bahia, Raquel Viana Lelis (Zizinha). Por certo, poucos farão a correlação entre o nome de batismo e a figura folclórica. Com mais de 80 anos, Zizinha morava sozinha em uma pequena casa e cuidava de um pequeno comércio, na margem da BR-030.
Símbolo de irreverência, Zizinha colecionava imagens de pênis, de diversos materiais, formatos e tamanhos, ganhadas dos viajantes que passavam por sua “venda”, um local peculiar, sujo, com pequenas e velhas prateleiras cheias das mais diversas cachaças, puras ou com raízes e frutos, garrafadas e bebidas afrodisíacas, segundo ela.
Não oferecia muitos recursos e nem um cardápio atraente, mas era parada obrigatória para quem quisesse rir e se divertir com a desbocada senhora de cara enrugada e cabelos brancos, mas cabeça jovem e alegre, sempre disposta a brincar e falar sacanagens.
Sua característica mais marcante é que, ao ser perguntada por um tal fusca, respondia coisas inimagináveis que deixava quem fez a pergunta completamente desconcertado.
Não se sabe ao certo a sua idade e mais informações sobre esta pessoa que marcou época pela alegria e presença marcante.
Redação www folhadovale.net com informações de Fernando Abreu