Quase 10 mil pessoas de Malhada não são beneficiadas com a Adutora do Algodão

Em Serra de João Alves, a estação de tratamento hoje é coberta pelo mato e a única serventia que tem é para abrigar abelhas e uma antena que capta o sinal de internet.

Enquanto as autoridades anunciam verbas para a ampliação da Adutora do Algodão, inaugurada em 2012, cerca de 9 513 pessoas do município ainda tomam água salobra. Enquanto o desperdício do líquido é denunciado em municípios que recebem a água, o povo de 16 comunidades com a tubulação pronta para jorrar ainda são atendidas por carros pipas.

Um convênio de 13 milhões de reais foi firmado em outrora entre a prefeitura de Malhada a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, CODEVASF, onde construíram o sistema de abastecimento  que levaria água do Rio São Francisco para as comunidades de Barreiro Grande, Canabravinha, Canto do Riacho, Esperança, Ilha Três, Ilha de Zezé, Julião, Lagoa dos Patos, Mocambo, Parateca, Pau D’arco, Pedrinhas, Riacho Seco, Serra de João Alves, Serra de Justino, Vila Nova, e Tomé Nunes.

A equipe do portal Folha do Vale refez o percurso e viu de perto a realidade de moradores, que tiveram os relógios instalados nas casas, mas não funcionam. Nas comunidades de Parateca e Serra de João Alves, foram construídas as estações de tratamento, que estão abandonadas. Em Serra de João Alves, a estação de tratamento hoje é coberta pelo mato e a única serventia que tem é para abrigar abelhas e uma antena que capta o sinal de internet.

De acordo apurou o portal Folha do Vale, quem deveria assumir o serviço era a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. – EMBASA,mas três anos após a inauguração da Adutora a Integração como é chamada  metade da população de Malhada,sente o gosto amargo de ver o líquido saindo do seu território e não conhece os benefícios.

Redação www folhadovale.net

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