Sem investigador: 22ª Coorpin e 17º Batalhão de Guanambi abandonam Carinhanha
Os casos de homicídios que vem acontecendo na cidade são consequência da falta de trabalho por parte das duas polícias. Os últimos dias a onda de violência vem tirando o sossego da população na sede e no interior.

Descaso é assim que podemos classificar a situação caótica no que diz respeito a segurança pública de Carinhanha,no oeste da Bahia.Sob a responsabilidade da 22ª Coorpin de Guanambi e do 17º Batalhão de Guanambi,a população vem sentido na pele a omissão por parte do Estado.
O município de pouco mais de 30 mil habitantes, tem problemas até mais sério do que das grandes cidades. Com apenas um investigador, que apesar de ser competente tem cada vez diminuído sua estadia em Carinhanha. Já a Polícia Militar que ainda tem bons policiais na cidade sofre com a falta de comando.
A polícia militar que deveria preservar a ordem pública, de acordo como está insculpido no artigo 144 da Constituição da República Federativa do Brasil, e não se podem restringir ações no combate da violência criminal e para efetivação da paz social entre os povos, não tem cumprido seu papel. Em alguns plantões, policiais não atendem se quer o telefonema do cidadão quando precisam.
De acordo com o advogado, o coordenador da 22ª Coorpin de Guanambi, Kleber Andrade, desde que assumiu o comando de Carinhanha vem dando pouca importância para os casos de violência na cidade. “Imagine uma cidade que possui dois agentes, a primeira ação do mesmo foi transferir para Guanambi e não colocou um substituto aqui. Os casos acontecem e ninguém investiga, quantos crimes têm aqui sem ser apurado?”, disse.
Os casos de homicídios que vem acontecendo na cidade são consequência da falta de trabalho por parte das duas polícias. Os últimos dias a onda de violência vem tirando o sossego da população na sede e no interior.
Já a Polícia Militar só desenvolvia um bom trabalho quando tinha a frente o sargento Geraldo Sales, que se aposentou. Enquanto não resolvem o problema de Carinhanha, o cidadão de bem vive em cárcere privado dentro do seu próprio lar.
Redação www folhadovale.net