Diocese de Caetité emite nota referente ao suposto envolvimento de padre em caso de abuso sexual em Jacaraci

O padre é suspeito de consentir a prática de abuso sexual contra um adolescente de 14 anos, na antiga casa paroquial de Jacaraci.

CAETITÉ – A Diocese de Caetité emitiu uma nota referente ao suposto envolvimento de um padre  da igreja Nossa Senhora da Boa Viagem e Almas, em Jacaraci, no sudoeste da Bahia. O padre é suspeito de consentir a prática de abuso sexual contra um adolescente de 14 anos.

A nota assinada pelo padre Danilo Lima, chanceler do bispado, e pelo próprio bispo, Dom Carvalho, afirma que a Diocese está pautada na “promoção da verdade, dos bons costumes e no estabelecimento da Justiça”, ressaltando que a investigação sobre o caso segue sigilosa.

No documento, a Diocese disse que “está em plena colaboração com a supracitada justiça, tomando também medidas eclesiásticas cabíveis para o melhor estabelecimento da verdade”. A nota explica que a instituição aguarda a conclusão das investigações. “Até que as investigações sejam concluídas não nos cabem quaisquer julgamentos”.

De acordo com a reportagem do Sudoeste Bahia, a  Justiça chegou a determinar uma medida protetiva a favor do adolescente que teria sido vítima de abuso sexual, praticada por um homem com a suposta conivência do religioso.

Nota da Diocese de Caetité

O site teve acesso à carta precatória que determinava a adoção de medidas protetivas, como a proibição de frequentar a igreja de Jacaraci, bem como qualquer outro templo religioso onde haja contato com crianças.

Ainda de acordo com reportagem, o suspeito não pode ter contato com as vítimas nem com investigados e com outros coroinhas. Além disso, ele foi afastado das atividades religiosas e encontra-se com liberação da Diocese apenas para visitar sua mãe.

O advogado do padre disse que ele “sempre pautou seu sacerdócio no amor, se colocando a serviço da comunidade cristã, seguindo os ensinamentos de Cristo”, e que vai buscar o Poder Judiciário após a conclusão do inquérito para reparar os danos sofridos por seu cliente após a denúncia de envolvimento com o abuso sexual.

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