Vereadores “traídos pela vaidade” em Malhada
Os cinco vereadores não reeleitos foram traídos pela vaidade, na visão de aliados de Gimmy Ramos e Anselmo Boa Sorte.
MALHADA — Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza, assim definiu aliados do então candidato a prefeito Anselmo Boa Sorte (PL) e do prefeito reeleito Gimmy Ramos (PT).
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Esses aliados usaram o provérbio português, que indica que aquele que nunca teve acesso a algum bem ou guloseima ou mesmo posição social, quando passa a tê-lo exagera na dose.
Na visão deles, cinco vereadores malhadenses colheram o que plantaram ao longo dos quatro anos. O presidente da Câmara de Malhada, vereador Warlles de Sena dos Santos, Warlles de Ruta (PDT), eleito na base do prefeito reeleito Gimmy Ramos (PT), decidiu seguir rumos de deferente em 2024.
Ruta foi “traído pela vaidade” e caiu em uma cilada preparada por ele mesmo, ao usar e abusar dos veículos públicos para fins pessoais. No pleito de domingo (6), o vereador viu 66 votos migrarem para outro candidato. Ele recebeu 466 votos, votação boa, mas não suficiente para continuar na Câmara.
Outro traído pela vaidade foi Huelder de Tiana (PL), que recebeu 328 votos, mas não se reelegeu. Ele foi eleito no palanque do ex-prefeito Dezin (MDB), também em 2020, mas preferiu seguir com Boa Sorte. Na eleição passada, Huelder de Tiana recebeu voto de eleitores de Gimmy.
Mero de Tomé-Nunes também não conseguiu se reeleger, mas foi bem-votado e recebeu 403 votos. Na lista, ele ainda inclui os vereadores Ubiratan do Julião (Avante) e Bita da Colônia (PT).