Um atraso para o Brasil!
Prepara-se neste momento no Brasil, à vista de todo mundo e com a falsificação da lei por parte dos que têm a obrigação de garantir.
Reflita comigo; Toda vez que uma alma perturbada se vê impedida de realizar seus anseios, por mais malucos que sejam, a tendência é focalizar no governante como causa da sua frustração. Daí, para decidir se aproveitar da monumental fragilidade da vida humana de quem estiver no poder naquele momento não é mais que um pequeno pulo em sua mente doentia.
Até a vontade de chamar a atenção de uma atriz de cinema passa a ser motivo para atentar contra a vida do governante. Foi o caso de Ronald Reagan. O último caso que chocou a população mundial foi o assassinato de Shinzo Abe, ex primeiro ministro japonês, em 09 de julho passado. Tanto mais por ter sido em um país referência mundial em segurança pública. Seria mais de se esperar que ocorresse nos Estados Unidos, país onde a temporada de caça ao presidente está sempre aberta. Desde o assassinato de Lincoln, em 1865, foram quatro presidentes assassinados, enquanto outros oito escaparam fedendo.
Prepara-se neste momento no Brasil, à vista de todo mundo e com a falsificação da lei por parte dos que têm a obrigação de garantir o seu cumprimento, o que tem toda a cara de ser o roubo de uma eleição – ou algo tão parecido com isso, mas tão parecido, que fica difícil dizer qual seria a diferença. Podem não conseguir. Podem desistir no meio do caminho.
Pode até ser, dentro do princípio geral de que tudo é possível, salvo prova científica em contrário, que acabe havendo eleições limpas para a escolha do próximo presidente da República daqui a dois meses e meio. Mas provavelmente nunca, nos 522 anos de história deste país, uma facção política que controla a eleição e a apuração dos votos fez tanto esforço para dar a impressão que está usando o aparelho do Estado com o propósito de fazer exatamente isso: garantir, antes da votação e seja lá qual for a vontade dos eleitores, a vitória do seu candidato à presidência. Esse candidato é o ex-presidente Lula.
Vocês notaram como ficam repetindo o chavão da “ameaça à democracia”? O que é “ameaça à democracia”? Corrupção é uma ameaça à democracia, porque o dinheiro público passa a ser dos corruptos e não mais do público, do pagador de impostos. Não vai mais para hospitais, escolas, assistência social, infraestrutura, tratamento de esgoto, saneamento básico. Isso, sim, é um crime muito grande contra a democracia, porque falta dinheiro para os hospitais, e isso mata. Mata-se o futuro quando falta dinheiro para o ensino.
Esse é um dos problemas. O outro é quando há uma ideologia que quer se impor, e todo mundo sabe que ela só se impõe em regimes de força como foi na União Soviética, por mais de 70 anos, em Cuba, na Venezuela, na China, como a gente está vendo nesses dias. Para funcionar, tem de ter um Estado forte e uma liberdade fraca para as pessoas físicas e jurídicas, assim o Estado pode se impor. Outro dia, até o ex-presidente Lula falou nisso, que na China era bom porque o governo podia governar, ninguém reclamava.
Fingir que a candidatura de Lula é a coisa mais natural do planeta é fazer um jogo sujo por ódio a Bolsonaro, ou por um desejo inconfessável de regressar aos tempos de roubalheira generalizada. Para puro desespero de Anas Lúcias e Alexandres, o produto de maior sucesso no Brasil, o novo brasileiro, avisa que vai ter bandeira, sim! Em 2022, não por ser ano de Copa do Mundo, mas por estarmos diante da eleição mais importante da nossa história, e em 2023, 2024, 2025… Porque políticos passam, mas o “Brasil acima de tudo” fica.
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