Suposta falsificação do 9 Mistura preocupa consumidores de Carinhanha

CARINHANHA – O medicamento falsificado, segundo definição estabelecida pelo órgão regulador é aquele deliberado e fraudulentamente rotulados de forma incorreta com relação à identificação e/ou fonte, podendo a falsificação se aplicar tanto a produtos de marca quanto a genéricos.

Em Carinhanha, a comercialização do medicamento natural conhecido como “9 Mistura”, usado para o tratamento natural no combate à azia, gastrite e outras doenças, virou caso de polícia, após Ronaldo Jesus Santos, representante do 9 Mistura, registrar uma ocorrência na Delegacia Territorial de Carinhanha.

Na ocorrência policial, Ronaldo denúncia que Samantha, proprietária de uma loja de produtos naturais estaria comercializando o 9 Mistura similar ao original. Na ocorrencia Ronaldo afirma que além de Samantha vender ter o medicamento falsificado, ela ainda estaria vendendo por R$ 25 reais, sendo que o original é custa R$ 40.

Ao Portal Folha do Vale, Ronaldo disse que Samantha deixou de ser atendida desde a época que ele percebeu que ela agia com má intenção, já que ela comprava o original com ele e vendia o falso por debaixo do balcão, principalmente para o pessoal menos esclarecido.

“Ele afirma que ela age de má-fé com as pessoas, explicando que quando descobriu. Conversei com ela diversas vezes. Ela prometia parar, mas logo depois não cumpria com a sua palavra. Tenho prints das conversas, inclusive quanto a originalidade do produto”,disse ele.

Procurado pela reportagem do Folha do Vale na manhã desta terça-feira (16), Samantha respondeu que sempre comprou produto com Ronaldo desde 2021, apresentado comprovante de depósito. Em relação ao suposto produto falsificado ou plagiado, Samantha disse que o 9 Mistura que ela comercializa tem CNPJ e endereço fixo.

A comerciante afirma que não é de responsabilidade dela checar se o produto é falso ou não, mas do órgão órgão fiscalizador disse tanto o 9 Mistura vendido por ela ou por Ronaldo tem endereços, então fica Zanderlan saber qual o verdadeiro.

De acordo com o delegado Zanderlan Fernandes, o primeiro passo é comprovar se o produto é falsificado ou não, mas quem vai dizer isso é a perícia que tem conhecimento técnico para isso.

O titular respondeu que não é ele, não é a vítima ou a parte comunicante que vai atestar essa originalidade. O autor alega que é falsificado o produto e a 

Os consumidores e profissionais de saúde podem reconhecer um medicamento verdadeiro, verificando na embalagem informações como nome comercial do medicamento, nome do fabricante e local de fabricação do produto.

As datas de fabricação e validade, com no mínimo mês e ano, também devem constar na embalagem além do número do lote, o telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), cuidados de conservação com indicação da faixa de temperatura e condições de armazenamento e a sigla MS seguida do número de registro no Ministério da Saúde. O registro inicia-se com o número 1 e possui treze dígitos.