Sessão da Câmara de Carinhanha é marcada por tensão
O petista apresentou alguns documentos com uma suposta dívida do empresário de mais de 150 mil reais, mas Pi afirmou desconhecer.
CARINHANHA — A 16ª Sessão da Câmara de Vereadores de Carinhanha, na região do Médio São Francisco, realizada na noite de terça-feira (6) foi marcada por tensão entre os parlamentares Pi do Luana (PP) e Woshington Alves (PT).
Na penúltima sessão, Pi afirmou que seu irmão, o empresário Léo do Luana (PP) não tinha divida com o município. O petista apresentou alguns documentos de uma dívida do empresário de mais de 150 mil reais, sugerindo fazer um requerimento verbal solicitando da prefeita para cobrar o valor do débito de Léo.
Woshington Alves disse que esse valor daria para realizar algumas ações tanto cobrada pelos colegas, inclusive pediu apoio para aprovar esse requerimento. O parlamentar afirmou que os colegas não podem ser omissos, por isso, ele pede apoio.
Em resposta ao colega, Pi do Luana respondeu que não existe nenhuma dívida do seu irmão como alega Woshington. Oposicionista afirmou que prova que Léo não tem divida alguma com o Município, afirmando que tem documento que comprova certidões negativa que comprova não haver debito.
Pi informou que esse tal débito foi pago em 2007 no valor de mais de 20 mil reais, ocasião em que pediu algum documento assinado por Léo. Pi disse que tudo não passa de perseguição, mas isso não intimidará Léo.
“Acho melhor o colega tomar vergonha na cara, tem uma dívida sua no gás, acho melhor ir lá pagar”, comentou.
O clima entre os dois vereadores tem esquentando entre os dois, conduto, o clima de tensão foi maior nessa por razão de cunho pessoal. Esse tipo de comportamento é contra o Regimento Interno, além de ser falta de ética e falta de decoro parlamentar.
Na opinião de ex-vereadores, o presidente precisa interferir nesse tipo de debate para não tomar rumos diferentes. A gente viu duas cobranças em local inadequado. A intenção dos vereadores não cobrou ninguém, mas constranger.
Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena: detenção de três meses a um ano e multa.