Relator da Comissão de obras afirma que há irregularidades nos critérios de escolha dos beneficiários das casas da FUNASA no Angico.

O cadastro das famílias deu inicio em 2009 e obrigatoriamente a entrega das casas se dará em Dezembro de 2013. Diante da morosidade do programa , alguns que teriam sido cadastrados venderam a casa em que morava ou derrubaram algum compartimento e reconstruíram, fugindo dos critérios do programa habitacional da FUNASA.

Melhria-habitacional
Melhria-habitacional

A sessão ordinária desta Segunda-Feira na Câmara de vereadores foi um tanto tensa, diante do relatório apresentado pela comissão de obras, serviços públicos, agroindústria e comercio de Carinhanha. O vereador Jose ricardo, relator da comissão esteve juntamente com joão Cordeiro do nascimento (Presidente) e também o vereador Junio Guedes que substituía o edil Antonio de Miralda ( Membro), a inspeção in loco aconteceu na comunidade do Angico, apos denúncias de irregularidades no processo de escolha dos beneficiários da melhoria habitacional para controle da  doenças de chagas. O cadastro das famílias deu inicio em 2009 e obrigatoriamente a entrega das casas se dará em Dezembro de 2013. Diante da morosidade do programa , alguns que teriam sido cadastrados venderam a casa em que morava ou derrubaram algum compartimento e reconstruíram, fugindo dos critérios do programa habitacional da FUNASA.

A comissão constatou que duas senhoras que foram beneficiadas venderam suas respectivas residências há algum tempo, contudo a moradia foi ou esta sendo construída no terreno que foi repassado para uma outra pessoa que nem de longe se enquadra nos moldes só programa. ” Eu vendi a casa, não beneficio” afirma uma moradora. Uma outra situação que foi encontrada e  que carece investigação; uma casa já em ponto de madeira, e que segundo o empreiteiro da obra  estaria em nome de uma mulher que reside em Anagé. A comissão foi até ao antigo dono do terreno ( Mariano), segundo ele, há 6 meses teria vendido a posse para o Ex-candidato a vereador pelo partido dos trabalhadores , “Galeguim Crente do Angico” que  segundo Mariano “Galeguinho” teria dito que o imóvel estava sendo adquirido para sua irmã,  segundo informações residente em Anagé.

Um depoimento dado pela aposentada de 66 anos, na manhã desta segunda feira( 16/12/2013) , intrigou ainda mais os vereadores, segundo ela, ao procurar a assistência social, foi informada que não seria mais agraciada com a melhoria habitacional por ter construído a cozinha da casa que desabou no final de 2011. Supostamente a casa que seria da senhora Luzia, foi transferida para a moradora de Anagé, fato esse confirmado pelo empreiteiro antônio á comissão de obras. Os vereadores pediram o embargo junto a secretaria de obras e também ao executivo, todavia até agora não obtiveram resposta do oficio.

Por:junioguedes.com.br

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