Professores são barrados em Caetité
Em contato com assessoria do governador, fomos informados que muitos professores estiveram no recinto e que não houve nenhuma retaliação.
Durante a visita do governador Jaques Wagner, na manhã de sexta-feira, 1 de junho, no município de Caetité, no sudoeste da Bahia, os professores se surpreenderam com atitude nada elegante por parte do chefe maior do Estado. Wagner participou da assinatura para a extensão da Adutora do Algodão, até os municípios de Caetité e Lagoa Real.
Segundo informações de alguns professores, o povo foi convidado a adentrar no auditório da Rádio Educadora, mas a entrada foi restrita. “Quando a segurança viu algumas faixas, começou a barrar a entrada do professores exigindo um pequeno broche (selecionados)”, conta uma professora da Rede Estadual.
Em contato com assessoria do governador, fomos informados que muitos professores estiveram no recinto e que não houve nenhuma retaliação. “Aquele não era o momento para tratar de greve de professores, estávamos tratando sobre a seca que castiga mais de 200 municípios da Bahia”, informou.
A greve dos professores da rede estadual de ensino básico da Bahia já passa dos 51 dias. Além de 1 milhão de alunos sem aulas, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), resolveu cortar os salários dos grevistas e o movimento foi considerado ilegal pela justiça. Até a presente data (02 de Junho) não houve um acordo para o fim de greve e as manifestações de professores, pais e alunos nas ruas de Salvador e cidades do interior são cada vez maiores. O governador, no entanto, permanece inflexível e afirma que só abre negociações e efetua a devolução dos salários se os professores retornarem ao trabalho.
Redação www folhadovale.net