Presidente da Câmara de Carinhanha transfere sessão para gabinete após ‘tumulto’
O vereador foi obrigado a suspender a sessão em plenário e continuar no gabinete, como determina o artigo 124 do Regimento Interno da Casa.
CARINHANHA — O vereador Woshington Alves (PT) lamentou o comportamento da oposição na 13ª Sessão do 1º Período de 2024, realizada na noite de segunda-feira (27), no Plenário da Câmara de Vereadores de Carinhanha, no sudoeste da Bahia.
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O vereador, que conduziu os trabalhos no lugar do presidente João Galego, que se encontra internado no Hospital Geral de Guanambi (HGG), foi obrigado a suspender a sessão em plenário e continuar no gabinete, como determina o artigo 124 do Regimento Interno da Casa.
A sessão foi encerrada no gabinete da presidência na presença de 8 dos 10 vereadores presentes da sessão. Mundinho da Oficina e Pi do Luana, vereadores da oposição não participaram da sessão finalizada no gabinete.
A sessão foi transferida nos últimos minutos do pronunciamento do vereador Mundinho, após o plenário se manifestar. O presidente informou que o público poderia assistir em silêncio, mas não poderia se manifesta. Como o público não obedeceu ele resolveu transferir de local.
Na Tribuna, Mundinho alegou que o presidente não liberou o espaço para Júnio Guedes se pronunciar. Ele disse que foi feita uma denúncia contra o Município, no entanto, o espaço não foi liberado.
À Folha do Vale, o vereador classificou a atitude da oposição semelhante aos dos atos de 8 de janeiro, em Brasília. Na visão do vereador, a Casa é maior dos que esses atos patrocinados e é apartidária.
Questionado sobre não liberar o espaço para Guedes, o presidente respondeu que essa informação não procede. O parlamentar afirmou que Guedes pediu o espaço no tempo hábil, mas o artigo 102 tem cinco dias para analisar.
Ele explicou que como Guedes pediu o espaço para falar sobre um objeto que se encontra em sigilo de justiça ainda é analisado.