Policial é investigado suspeito de divulgar vídeos íntimos da ex-mulher em Manga

O policial foi procurado pela reportagem do portal Folha do Vale, mas não respondeu nossas ligações. O espaço fica aberto para os devidos esclarecimentos.

Foto: Perfil pessoal

O policial militar Glaydson Mota Alkmim, de 35 anos, lotado na 245ª CIA de Manga, no Norte de Minas, será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Ele é acusado de ter publicado vídeos íntimos da ex-companehira Danielly Silva Cardoso, de 31 anos. Nos vídeos o casal aparece fazendo sexo.

Segundo Danielly, os vídeos foram gravados em momentos de intimidades há mais de três anos, quando eles moravam juntos. Ela afirmou que se separou Glaydson há quase três anos, após descobrir uma traição. A nutricionista disse lamentar o comportamento do ex-companheiro, o qual deveria proteger os cidadãos, mas acabou fazendo o contrário e divulgou algo totalmente íntimo. “Não vou tirar minha vida como tantas mulheres fazem, ele vai ter que responder na Justiça”, comentou Danielly.

Conforme consta na ocorrência policial registrada na delegacia de Janaúba, no dia 16 de julho, os vídeos foram publicados nas redes sociais na cidade de Jaíba, sendo compartilhados pelo site pornô Xvideos.com. Ela acredita que os vídeos foram publicados pelo fato dele não aceitar o fim do relacionamento.

O policial foi procurado pela reportagem do portal Folha do Vale, mas não respondeu nossas ligações. O espaço fica aberto para os devidos esclarecimentos.

Procurado pelo portal Folha do Vale, chefe de comunicação do 30º Batalhão da Polícia Militar em Januária, tenente André Frois, disse que um procedimento administrativo foi instaurado apara apurar os fatos.

Segundo o Código Penal no artigo 218-C, é crime “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia”.

A pena para esse tipo de crime é de um a cinco anos de prisão.

Redação www folhadovale.net

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