Policiais do Cerrado são acusados torturarem dois homens para obterem informações sobre assaltos aos bancos em Côcos

Tiago informou que seus dois funcionários foram tirados da pousada sem nenhum mandado e levado ao local pelos policiais, sendo obrigando eles a confessarem que eram os autores dos assaltos as agências dos Bancos do Brasil e Bradesco, ocorrido no dia 19 de março.

Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, o empresário Francisco Tiago Figueiredo Barbosa de 30 anos, natural da cidade de Souza, na Paraíba, entrou em contato com a nossa equipe para denunciar um crime praticado por policiais do CIPE – Comando do Policiamento Especializado, no município de Côcos,no oeste da Bahia.Segundo Tiago,no dia 23 de maio,policiais do Cerrado invadiram a Pousada Santana e torturou dois funcionários da sua empresa Covale Construções LTDA,com sede em Souza.

Tiago informou que seus dois funcionários foram tirados da pousada sem nenhum mandado e levado ao local pelos policiais, aonde os policiais queriam que eles  confessassem  que eram os autores dos assaltos as agências dos Bancos do Brasil e Bradesco, ocorrido no dia 19 de março.

De acordo com Tiago, a suspeita contra ele e seus funcionários surgiram depois que eles alugaram uma casa na cidade, onde ficaram hospedados no hotel Imperial, vendendo aparelhos. São muitas coincidências, mas posso provar que naquele dia eu estava na cidade de Souza dentro de uma agência bancaria, já pedir na justiça as imagens onde estarei apresentado na Bahia. “Eles falam que o carro de fuga que foi incendiado pelos assaltantes foi o meu golf, mas posso provar que o veículo está aqui na cidade junto comigo, comprei o carro financiado em 60 meses”, disse Tiago.

O empresário informou que esteve em Santa Maria da Vitória e procurou o promotor, Tiago Ávila para apurar o abuso cometido pelos policias que tem função de realizar serviços ostensivos e não investigatório. A denúncia também foi feita na Corregedoria da Polícia Militar, informou Tiago.

Tiago deixou claro que seus funcionários têm pela vida, já que eles precisam fazer as cobranças dos produtos que foram vendidos na cidade de Côcos e também Minas Gerais.

Redação www folhadovale.net

 

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