“Policiais acusados de alvejar idoso em Malhada não serão afastados”, diz major Medeiros
Mesmo internado em estado grave no Regional em Guanambi,Bigodão continua algemado e assim quer receber alta será encaminhado para a delegacia para cumprir a pena.Informação passada pelo major Medeiros.

Em conversa nesta manhã de segunda-feira (8), com o major Ricardo Medeiros, do 17º Batalhão de Guanambi, o mesmo informou a nossa equipe que a principio não irá afastar os militares.Segundo Medeiros,eles estarão ouvindo os policiais envolvidos,testemunhas e os familiares.
Questionado se os policiais serão afastados, o mesmo citou que não. “Se e afastar eles não tenho outros para colocar no lugar. Então vamos apurar primeiro, qualquer informação agora é precipitada”, finalizou.
Antonio Pinto Gonçalves, Bigodão de 63 anos, residente no povoado do Julião, em Malhada, foi alvejado na noite do último sábado, 6 de setembro,no bairro BNH,durante uma ronda de rotina.A primeira versão é que Bigodão teria enfrentado os policias armado com um facão,aonde s policiais teria mandado ele parar,como ele não teria obedecido foi alvejado com cinco projéteis.
Familiares e testemunha contaram ao portal,que os policiais surpreenderam Bigodão no momento em que ele estava sentado em cima de uma moto que não lhe pertencia.Os policias procuravam motoqueiros que estavam perturbando o sossego dos moradores com descargas cadron e papaleguas.
Segundo um cidadão que prefere o anonimato, os policiais já chegaram empurrado Bigodão e xingando de ‘filho de uma égua’. A testemunha informou que Bigodão tava com o facão na mão, mas em momento algum ele tentou agredir os policias. “Temos aqui 50 testemunhas caso precise”, finalizou um morador.
Questionado se os policiais não poderiam ter usado arma de choque e spray de pimenta, o major citou que qualquer informação neste momento é precipitada.
Mesmo internado em estado grave no Regional em Guanambi, Bigodão continua algemado e assim quer receber alta será encaminhado para a delegacia para cumprir a pena.Informação passada pelo major Medeiros.
Para muitos moradores, o fato de um suposto abusa de autoridade é divido os municípios de Carinhanha e Malhada, não terem um comandante freqüente nas cidades. “Quando as cidades citadas acima tinham um comandante, a gente não via nada disso acontecendo. Hoje o policial faz o que quer devido à ausência de um comando para comandar seus comandados”, disse um advogado.
O bacharel ainda lembrou que quando o comando é ausente acontece até caso de policial ir à delegacia e liberar moto, que estava na responsabilidade do Estado.
Redação www folhadovale.net