Pescadores desconsideram período da piracema nos municípios de Carinhanha e Malhada.
Apesar do rigor da Lei, muitos pescadores ainda não entenderam a necessidade de respeitar a piracema e continuam praticando a pesca ilegalmente. Nesta época os pescadores recebem o seguro-desemprego para não praticar a pesca ilegal. A punição é de multas de R$ 700 a R$ 100 mil, além da apreensão dos instrumentos de pesca.
Apesar do rigor da Lei, muitos pescadores ainda não entenderam a necessidade de respeitar a piracema e continuam praticando a pesca ilegalmente. Nesta época os pescadores recebem o seguro-desemprego para não praticar a pesca ilegal. A punição é de multas de R$ 700 a R$ 100 mil, além da apreensão dos instrumentos de pesca.
Nos municípios de Carinhanha e Malhada, os pescadores ignoram a proibição e pegam mandi, piau, traíra, surubim e pintado, depois repassam o peixe para atravessadores (intermediários) que comercializam o produto nas ruas da cidade por R$ 7,00 o cambo (corda com vários peixes). A toda hora clientes param as bicicletas e motos dos vendedores querendo aproveitar a época para levar o peixe para casa.
Muitos pescadores que fazem parte das colônias de pescadores de Carinhanha e Malhada. Eles aproveitaram o período para desrespeitar a legislação e pescaram livremente nos rios São Francisco, Carinhanha e Verde sem qualquer repressão dos fiscais dos órgãos ambientais.
Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes sobem até as cabeceiras dos rios, nadando contra a correnteza para realizar a desova e a reprodução. Este fenômeno é considerado essencial para a preservação das espécies nas águas dos rios e lagoas.
Por:Folhadovale.Net