Oposição de Malhada esfria e PT vibra

Na visão de aliados dos políticos, a declaração dos ex-prefeitos foi desastrosa em um momento de negociação.

MALHADA — A declaração dos pré-candidatos à Prefeitura de Malhada, Anselmo Alves Boa Sorte (PL), e Valdemar Lacerda Silva Filho, Dezin (MDB), no dia 30 de março, jogou um balde de água fria na união.

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No evento de Sábado de Aleluia, no Povoado de Riachão, os dois opositores ao prefeito Gimmy Ramos (PT) deixaram claro que essa união não deve acontecer por enquanto. A decisão esfriou o eleitorado, inclusive muitos estão se aliando ao atual chefe do Executivo, pré-candidato à reeleição.

Na visão de aliados dos políticos, a declaração dos ex-prefeitos foi desastrosa em um momento de negociação. “A falta de assessoria dos dois políticos deixou claro ao responder o questionamento do Folha do Vale, que poderia ter sido protelado”, comenta.

Um aliado avalia que a declaração dos postulantes ao cargo causou estrago inseparável no cenário político, em um momento que não poderia ter acontecido. Questionado se Boa Sorte levaria o nome até o pleito de outubro, esse aliado respondeu ser muito difícil.

“O voto de Dezin e Anselmo é o mesmo, caso tenhamos três candidatos a oposição brigará pelos mesmos votos e Gimmy correrá solto. O fracasso numérico de uma pesquisa interna de Boa Sorte é mais uma prova disso”, comenta.

O aliado reafirma que correligionários de Anselmo ainda atacaram Dezin depois da declaração, contudo, o esforço de desconstrução não funcionou. Ele encerra dizendo que nesse cenário de insegurança quem chegar primeiro beberá água limpa. Se é que ainda haverá água para beber.

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