‘O tempo de TV pode ser uma faca de dois gumes’, avalia Eduardo Vasconcelos
Se Thomé de Souza foi nosso primeiro governador e se Lídice vai ser nossa primeira governadora, nós vamos buscar o que está no futuro para fixar no presente”, filosofou.
“É uma terceira via que se impõe e vai se impor na medida em que representa o novo”. É com essa perspectiva que o candidato a vice-governador na chapa encabeçada pela senadora Lídice da Mata (PSB), Eduardo Vasconcelos, parte para a campanha eleitoral. Durante entrevista à RedeTudo FM 102,5, na manhã desta quinta-feira (10), o socialista falou em uma mudança no patamar ético da política brasileira “muito mais elevado do que se vê aí”. “O Brasil já passou por isso, como é a trajetória de Lídice, Marina e Eduardo Campos. Eu acho que essa via que o PSB busca oferecer hoje é uma continuidade de alimentar a esperança do povo em uma política mais ética”, avaliou. O postulante voltou a defender a educação como bandeira principal da campanha. “A nossa bandeira maior é a educação. A preparação para o nosso programa de governo, discutiu-se de tudo e ficou evidenciado de que o único elemento capaz de mudar a nossa cultura é a educação”, declarou. Ainda sobre o tema, Vasconcelos alfinetou os concorrentes. “A história está aí para mostrar que todos que prometem mudança na educação, deixam de lado essa bandeira tão importante”, considerou. Sobre a reunião de poucos partidos em torno do apoio ao PSB, o candidato não enxerga o fato como revés. “O tempo maior pode ser uma faca de dois gumes. Uma vez chegando ao poder com menos coligações se tem mais liberdade. Fica mais difícil se equacionar com muitos partidos, chegando ao poder”, analisou. Em relação à avaliação de que o discurso da correligionária Lídice da Mata adota é o de mirar e minar o DEM e ser mais “complacente” com o governo do PT, o ex-prefeito de Brumado não concordou. “Discordo totalmente dessa colocação. Pode a senadora, da maneira educada como ela conduz a situação, se fazer a leitura de que isso exista. Mas o Brasil, em 12 anos de PT, entregou a reforma agrária ao MST. Andaram pelo caminho inverso. Nós comungamos dentro do nosso grupo que essa decepção nos permite ousar nesse projeto. O PSB tem uma visão social em fazer com que a supremacia do bem comum atue. A gente vai levar essa campanha em alto nível. É chagada a hora de a Bahia mudar”, apostou. “Se Thomé de Souza foi nosso primeiro governador e se Lídice vai ser nossa primeira governadora, nós vamos buscar o que está no futuro para fixar no presente”, filosofou.