“O 17º é solidário a banda Mulher Mentirosa”, diz coronel Wilson
"A partir do momento que o policial assume a responsabilidade de fiscalizar, ele não pode ter condutas como essas",falou.
Na tarde desta quinta-feira, 14 de fevereiro, o portal Folha do Vale ouviu o Coronel Wilson Teixeira, comandante do 17° Batalhão de Guanambi, sobre o episódio envolvendo o Tenente Pacheco e um vocalista da banda Mulher Mentirosa, na madrugada do dia 11 de fevereiro, durante o evento Carnafolia 2013. Segundo o Coronel Wilson, ele tomou conhecimento do acontecido e veio ao Carinhanha justamente para entender e tomar as medidas cabíveis.
De acordo com o Coronel, ele esteve na última quarta-feira, 13 de fevereiro, conversando pessoalmente com o secretario de Cultura Deu. Conversamos mais de 50 minutos sobre o caso, em seguida, pedir o contato do empresário da banda Mulher Mentirosa para pedir desculpa. “As desculpas foram aceitas por Neto. Pedir desculpas também ao vocalista Carlinhos e deixei eles à disposição caso queiraram oficializar uma denúncia junto ao 17° Batalhão contra o comportamento do Pacheco. Tanto Neto, quanto Carlinhos, disseram que o caso é insolado e eles não iriam seguir em frente”, conclui.
O Coronel afirmou que é inadmissível esse tipo de comportamento numa instituição com quase 200 anos, que surgiu no império. Ainda mais partindo de graduado. “Eu como responsável pelas as 18 cidades que compõe o 17° Batalhão, não compactua com esse comportamento”, disse.
O Coronel foi duro e disse que as mudanças terão que acontecer no sentido do policial prestar serviço ao povo de Carinhanha. “A partir do momento que o policial assume a responsabilidade de fiscalizar, ele não pode ter condutas como essas”,falou.
O Coronel não quis adiantar, mas informou que mudanças estarão acontecendo em Carinhanha no sentido de melhorar. Wilson deixou claro que qualquer abuso de poder cometido pelos policiais deve ser denunciado ao 17° Batalhão de Guanambi.
Quanto ao policial Carlinhos, Coronel informou que ele continua preso no 17° à disposição da justiça com e militar. Para o Coronel, Carlinhos cometeu crime de ameaças, desacato, resistência e ainda estava portando uma arma que é de serviço exclusivo da Polícia Militar.
Redação www folhadovale.net