Médico do Samu de Guanambi é denunciado por assediar operador de rádio
Os supostos abusos teriam acontecidos dentro da sede do Samu de Guanambi, entre os meses de março e maio de 2022.
GUANAMBI – Um médico que atuou no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) na cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia, foi denunciado por suspeita de assediar moral e sexualmente um operador de rádio.
A ocorrência contra o médico foi registrada pelo então coordenador do Samu Nilvan Patez da Silva e o operador de rádio. Os supostos abusos teriam acontecidos dentro da sede do Samu, entre os meses de março e maio de 2022.
Na época, Nilvan abriu um processo administrativo interno e solicitou o afastamento do médico. Ele enviou um ofício para a secretaria de saúde informado o caso e comunicando as medidas internas adotadas, conforme informa o Achei Sudoeste.
A titular da pasta na época era Nancy Ferraz da Silveira, que determinou a abertura de sindicância para apurar o caso. Dias depois da sindicância o diretor da unidade foi exonerado.
Delegacia de Guanambi
O coordenador da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior de Guanambi (22ª Coorpin), Clécio Magalhães, informou que o procedimento já foi encaminhado com sucesso. A polícia civil já fez sua parte. Agora é com o judiciário. Clécio não deu detalhes sobre a conclusão da polícia sobre o caso, bem como não informou em qual crime o médico foi indiciado.
Em resposta ao Portal Folha do Vale na manhã desta quarta-feira (3), a prefeitura de Guanambi, por meio da assessoria de comunicação, respondeu que o fato foi comunicado à autoridade policial que imediatamente, instaurou competente Inquérito Policial para apurar os fatos. As partes foram devidamente ouvidas, tendo a vítima se manifestado em não representar criminalmente contra o médico.
A reportagem não localizou o suposto médico para prestar os devidos esclarecimentos, mas até o fechamento da matéria o profissional não foi encontrado.
Nota da prefeitura de Guanambi
A Prefeitura de Guanambi esclarece sobre os fatos publicados acerca de supostos crimes de assédio moral e sexual praticado por um médico contra um operador de rádio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU.
O fato foi comunicado à autoridade policial que imediatamente, instaurou competente Inquérito Policial para apurar os fatos. As partes foram devidamente ouvidas, tendo a vítima se manifestado em não representar criminalmente contra o médico.
O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça, com cópia ao Ministério Público Estadual, cabendo, a este, a análise dos fatos para eventual denúncia ou arquivamento. Caso o médico seja denunciado, segue o rito processual para julgamento e consequente condenação ou absolvição. O inquérito segue em segredo de justiça.
Importante destacar que o médico teve o seu contrato rescindindo, todas as medidas administrativas foram tomadas pelo município, cabendo agora exclusivamente à Justiça qualquer medida.
ASCOM/PMG
03/05/202