Manifestantes impedem audiência pública em Côcos
Foi transformado em uma grande manifestação de protesto com direito a apitaço, vaias, música, entoação do Hino Nacional e palavras de ordem contra o projeto na tarde de quinta-feira, 20 de junho,no município de Côcos,no oeste da Bahia.
O que era para ter sido uma audiência pública para debater a construção da PCH’s do Gavião e Caiçara, no rio Carinhanha, foi transformado em uma grande manifestação de protesto com direito a apitaço, vaias, música, entoação do Hino Nacional e palavras de ordem contra o projeto na tarde de quinta-feira, 20 de junho,no município de Côcos,no oeste da Bahia. O evento que seria realizado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis),não aconteceu.Diante da manifestação pacifica contra a construções das pequenas hidrelétricas,técnicos do IBAMA preferiram não comparecer ao Ginásio Municipal,local onde aconteceria o evento.
Segundo informações apuradas pelo portal Folha do Vale, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que irá avaliar a decisão de validar a audiência e decidir se será realizada ou não uma nova reunião em Côcos.
Duas audiência já fora realizadas nas cidades Montalvânia e Bonitos de Minas,em Minas Gerais. A não discussão com a sociedade civil na Bahia gera um atraso garante o órgão.
Estudantes, sindicatos e a sociedade civil organizada acusaram o IBAMA ter decidido o projeto politicamente, para depois ir atrás de explicações técnicas para justificar a decisão. “O procedimento das audiências públicas é um grande teatro. O programa chegou a uma fase de licenciamento ambiental sem ter respondido a sociedade questões báscias “, avaliou um estudante.
A duas barragens poderão ser construídas no rio Carinhanha.São as chamadas PCH Gavião e PCH Caiçara possuirão um paredão de concreto de 550 metros de comprimento e 10 metros de altura. (Isso porque PCH quer dizer Pequena Central Hidrelétrica). Além das PCHs Gavião e Caiçara, ainda estão previstas para o rio Carinhanha mais 05 (cinco) hidrelétricas, certamente, não menores que essas, e mais 16 (dezesseis) no rio Itaguari e 03 (três) no Riacho do Meio.
Entidades contra a construções informam que as comunidades do entorno que não possuem energia elétrica não receberão energia em suas casas, pois o próprio RIMA – Relatório de Impacto Ambiental apresenta que a energia produzida sairá da casa de força direto para uma rede de (Alta tensão) em Montalvânia,Minas Gerais e cairá no Sistema Nacional administrada pela CEMIG.
Redação www folhadovale.net