Investigação sobre apreensão de 70 mil pés de maconha segue indefinida em Carinhanha
O delegado Osmair Matos disse estar comprometido a identificar os envolvidos, porém encontra dificuldades em relação aos depoimentos.
CARINHANHA — A apreensão de 70 mil pés de maconha completa 76 dias nesta sexta-feira (25) e segue sem resposta sobre o verdadeiro dono da área. As investigações conduzidas pelo delegado Osmair Matos, titular da Delegacia Territorial de Carinhanha, têm avançado, porém, indefinidas.
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A apreensão de mais de 70 mil pés de maconha ocorreu em 9 de fevereiro, no Assentamento Bonfim, às margens de uma lagoa, em uma área de aproximadamente 4 hectares, na região do Povoado de Barrinha, por policiais da 38ª Companhia Independente da Polícia Militar.
Ao Portal Folha do Vale, Osmair disse estar comprometido a identificar os envolvidos, porém encontra dificuldades em relação aos depoimentos. O delegado afirmou ser uma situação complicada, já que o antigo dono comercializou uma área do INCRA e o pior é que recebeu os pagamentos feitos via PIX de pessoas de diversos estados.
Ele disse que sua equipe realiza um trabalho técnico e sério, voltado para identificar todos os envolvidos. O delegado explicou que existem nomes de suspeitos, entretanto, não passa de suposição.
“Não trabalhamos com suposição, nosso foco aqui é chegar aos envolvidos e dar uma resposta à sociedade”, comenta Matos.
Questionado se há algum nome da cidade, ele respondeu que não pode responder para não comprometer a investigação.Osmair disse que os ouvidos na comunidade dizem que não conhecem a pessoa que comprou a área, mas ele acredita que seja medo de alguma retaliação por parte dos envolvidos.
O delegado acredita que seja uma quadrilha especializada, espalhada em vários estados, já que alguns pagamentos indicam isso.