Guanambi completa 103 anos neste domingo (14)

A trajetória de Guanambi se confunde com parte da história da Bahia, com a mudança no eixo de povoamento e no salto no desenvolvimento.

GUANAMBI – Guanambi completa 103 anos de emancipação política neste domingo (14) com o posto da vigésima cidade da Bahia. A trajetória de Guanambi se confunde com parte da história da Bahia, com a mudança no eixo de povoamento e no salto no desenvolvimento.

O município é tão importante na região Sudoeste,  inclusive  se tornou conhecido nacionalmente como a “Capitão do Ouro Branco”, nomenclatura em razão da produção de algodão nas décadas de 70,80 e 90.

A programação iniciou às 5h, com a Alvorada da Filarmônica Flávio Avelar David, percorrendo diversas ruas  até o Memorial Casa de Dona Dedé. Às 8h acontece a 8ª Edição do Abraço da Cidade, na Praça Coronel Cajaíba.

No período da  tarde, às 14h, abertura da 17ª edição do Campeonato Armindo Paes, em Morrinhos, no Estádio Ribeirão.

História de Guanambi

Antonio, subordinada à Paróquia de Palmas de Monte Alto, em cujo local foi erguida a primeira igreja, tomando o lugar o nome de Beija-Flor.

A partir dessa data foi crescendo a população da nova freguesia, constituída inicialmente das famílias de João Pereira de Castro, José Pereira da Silva Castro, Gasparino Pereira da Costa, João Dias Guimarães, Inocêncio Pereira de Oliveira e muitos outros, que intensificaram a exploração da agricultura e da pecuária na região.

Em 1880, pela lei provincial nº 1979 de 23 de junho, foi criado o Distrito de Paz de Beija-Flor, pertencente ao Município de Palmas de Monte Alto.

A sede do arraial de Beija-Flor foi elevada à categoria de vila pela lei estadual nº 1.364 de 14 de agosto de 1919, que também criou o Município com o nome de Guanambi, com o território desmembrado do de Palmas de Monte Alto. A instalação se verificou a 1º de janeiro de 1920.

Nesse mesmo ano, a Lei Municipal nº 2 de 8 de janeiro, confirmou a criação do Distrito-Sede de Guanambi (ex-Beija-Flor), ao tempo em que criou para o município o novo Distrito de Mocambo (atual Candiba).

A criação de Mocambo, atualmente denominado de Candiba, foi confirmada pela Lei estadual nº 2.219, de 20 de agosto de 1929.

Por força do Decreto estadual nº 7.479 de 8 de julho de 1931, o território do Município de Palmas de Monte Alto, extinto pelo mesmo decreto, incorporou-se ao de Guanambi, sendo, entretanto, restaurado pelo Decreto Estadual nº 8.452 de 31 de maio de 1933.

Na divisão administrativa do Brasil, concernente a 1933, o município se compõe dos distritos de Guaiambé, Itaguaçu (atual Mutans), Mocambo (atual Candiba) e Gentio (atual Ceraíma).

Segundo o quadro territorial em vigência no qüinqüênio 1939-1943, estabelecido pelo Decreto-lei estadual nº 11.089 de 30 de novembro de 1933, o Município de Guanambi permanece formado pelos quatro distritos que constituíam no quadro de 1933, devendo-se notar que o distrito de Gentio teve mudado o seu topômio para Ceraíma.

De acordo com o quadro territorial vigente em l944-l948, fixado pelo Decreto estadual nº 12.978, de 1º de junho de l944, Guanambi subdivide-se em quatro distritos: o da sede e os de Candiba, Ceraíma e Mutans, constituição esta que permaneceu até quando Candiba se desmembrou passando à categoria de Município, criado pela Lei estadual nº 1.756 de 27 de julho de 1962.

Fonte: IBGE

Autor do Histórico: ABELARDO DA SILVA NORMANHA

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