Final de semana violento deixa Hospital Regional em estado crítico
Contudo, a demanda deste fim de semana superou todos os demais. Politraumatismos, fraturas expostas, traumatismo de crânio, enfim, “parece o resultado de uma guerra”, definiu Dr. Ariovaldo Boa Sorte, diretor daquela unidade hospitalar.
Finais de semanas rotineiramente são marcados por acidentes, tentativas de homicídio e por consequência um aumento na demanda de atendimento na Emergência do Hospital Regional de Guanambi.
Contudo, a demanda deste fim de semana superou todos os demais. Politraumatismos, fraturas expostas, traumatismo de crânio, enfim, “parece o resultado de uma guerra”, definiu Dr. Ariovaldo Boa Sorte, diretor daquela unidade hospitalar.
O cirurgião Dr. Sérgio Vieira declarou à nossa reportagem que nunca viu algo parecido no Regional. Já para esta manhã de segunda-feira, dez pacientes para a neurocirurgia, procedimentos de alta complexidade em pacientes que se encontram em estado grave.
Os corredores do hospital são tomados por macas, por não haver mais leitos disponíveis nas enfermarias. Alguns pacientes adultos foram removidos para a Ala de pediatria, e na área do pré-parto, pacientes pós-cirúrgico aguardam um leito para internamento.
Felizmente, diminuiu o número de gestantes de alto risco, sendo este o único setor mais tranquilo do hospital. A convite do diretor, a nossa reportagem testemunhou uma situação extremamente crítica no Hospital Regional de Guanambi, agravada por uma demanda considerada atípica e que por consequência compromete a qualidade do atendimento.
Entretanto, é preciso que as lideranças políticas se despirem das vaidades pessoais e mostrar prestígio, envidando esforços para melhorar as condições do hospital entre elas a entrega imediata da obra de ampliação que se arrasta há mais de um ano e ampliaria em cerca de mais 30 leitos. Hoje, são apenas 108 leitos para uma região que tem uma população de quase meio milhão de habitantes convergindo para Guanambi.
Por Bonny Silva