Filha de paciente acusa administração de Feira da Mata de perseguição

Ela disse que o veículo foi negado porque não votou no prefeito, além disso, ela afirmar que a gestão não se preocupa com o povo matense.

Foto: Publicação
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FEIRA DA MATA – Camila Almeida da Silva, moradora da cidade de Feira da Mata, acusa a Secretaria Municipal de Saúde de perseguir que não votou no prefeito Valmir Rodrigues (PSD). A publicação foi feita na segunda-feira (12), no perfil pessoal da filha da paciente.

Camila afirma na publicação no Fecebook que precisou de uma ambulância para levar sua mãe de 53 anos até um hospital de Bom Jesus da Lapa, mas teve o pedido negado. Ela disse que o veículo foi negado porque não votou no prefeito, além disso, ela afirmar que a gestão não se preocupa com o povo matense.

Em contato com o Portal Folha do Vale na noite de terça-feira (13), Camila disse que no domingo (11) sua mãe passou mal e foi levada para atendimento no posto da cidade, mas ela precisou de um cardiologista com urgência, mas o município não tem.

Ela informou que sua mãe teria que entrar na regulação para fazer o exame, porém não fizeram o procedimento. “Uma outra pessoa conseguiu uma vaga em Bom Jesus da Lapa para o exame, ai foi um verdadeiro pesadelo. Não conseguimos uma ambulância porque o secretário disse que não foi ele que agendou, então precisamos sair na rua pedindo dinheiro para pagar um carro”, disse ela.

De acordo com Camila, existe uma outra preocupação quando sua mãe receber alta hospitalar. “Se não forneceram o carro para levar ela, será que vão arrumar para buscar?”, encerrou Camila.

A reportagem entrou em contato com o Secretário Municipal de saúde, Ramon Filadelfo, respondeu que em momento algum foi procurado pela paciente. Ele disse que não faz política partidária na secretaria, mas defende a bandeira da saúde.

Ramon disse que foi um funcionário da secretaria entrou em contato com ele informando a situação, ocasião em que ele conversou com o médico que atendeu a paciente. “Ele disse que o caso da paciente não era de urgência, assim não tinha como liberar ambulância se não havia regulação”, comentou.

O secretário ressaltou que além de não ter vaga, a paciente não apresentou nenhum documento que comprovasse essa vaga em Bom Jesus da Lapa.

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