Falta de médicos legistas continua causando transtornos no DPT de Guanambi
O DPT atende uma população de 18 municípios, totalizando quase meio milhão de pessoas, que enfrenta problema para exame de necropsia.
GUANAMBI — A falta de médicos legistas no Instituto Médico Legal de Guanambi, no sudoeste da Bahia, é um pleito que há anos vem sendo cobrado pela 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior de Guanambi (22ª Coorpin).
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A população de 18 municípios, totalizando quase meio milhão de pessoas, enfrenta problemas para ter o corpo de seus familiares falecidos liberados para serem sepultados. Esta semana, uma família de Carinhanha enfrentou o mesmo problema devido falta de médico legista em Guanambi, por isso, o corpo do jovem que morreu vítima de afogamento precisou ser encaminhado para o município de Brumado para fazer a necropsia.
Em visita ao município de Guanambi, no dia 2 de outubro, o governador Jerônimo Rodrigues (PT), foi questionado durante a assinatura para realização do edital para elaboração de estudo de viabilidade técnica para o Projeto de Irrigação do Vale. Na ocasião, o governador foi cobrado sobre a falta de um legista há mais de 2 anos no DPT de Guanambi.
Em resposta ao questionamento feito por João Roberto, Rodrigues respondeu que retornaria a Guanambi ainda em outubro para fazer uma agenda específica, assim ele poderá trazer uma resposta concreta.
No dia 13 de outubro, ele retornou ao município para inaugurar o trecho de 16 quilômetros da BA-612, entre Candiba e o distrito de Mutãs, zona rural de Guanambi, mas não tocou no assunto.
Conforme o coordenador do DPT, ele compartilha da mesma dor das famílias de falecidos. Quando o corpo é encaminhado para Brumado o DPT busca agilidade para necropsia o mais rápido possível.