Eleitores de Carinhanha reprovam vereadores que não fizeram a lição de casa

Tradicionalmente, o eleitorado da cidade Carinhanha não reelege vereadores que esbravejam na Tribuna da Câmara.

CARINHANHA — O pleito de 6 de outubro de 2024 em Carinhanha foi marcado por grandes mudanças no cenário político, incluindo uma expressiva renovação. A disputa chamou a atenção não apenas pelo desempenho dos vereadores opositores, mas também pelo fracasso de situacionistas.

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 Tradicionalmente, o eleitorado não reelege vereadores que esbravejam na Tribuna da Câmara. Em um passado não tão distante, o povo viu figuras como Júnio Guedes, Marcelo Falcão, Cleber de Zizinha e Ronaldo do Frota serem derrotados pelos próprios egos nas urnas.

 Na legislatura passada, Raimundo Pereira Sena, conhecido como Mundinho da Oficina, Fábio Guerra e Dardian Moreira, não foram bons alunos na visão do eleitor, por isso, não foram reconduzidos ao cargo.

Para quem acompanha a política carinhanhense, sabe que a infidelidade de Dardian foi crucial para não se reeleger. A falta de maturidade política foi um dos vários motivos da derrocada.

Fábio Guerra, vereador mais votado na eleição de 2020, com 1004 votos, recebeu apenas 361 votos em 24. Ele viu 643 votos desaparecerem em quatro anos. Essa derrota deve ser atribuída ao próprio, responsável por se envolver em tantos escândalos.

Por fim, não menos importante, Mundinho da Oficina. Ele dominou o debate não só na tribuna, mas também em grupos de WhatsApp. O então parlamentar se perdeu quando resolveu defender um grupo, ao invés do povo. Mundinho da Oficina caiu na armadilha criada pelo seu grupo, revelando o enfraquecimento de suas bases eleitorais.

A derrota de João Galego não tem relação com o discurso, mas com a mudança de grupo. Ele foi eleito no grupo do ex-prefeito Piau, porém se aliou à prefeita Chica do PT.

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