Durante entrevista coletiva chefe da CGU afirma que Carinhanha e Malhada estão sendo investigadas
De acordo com o chefe da CGU Adilmar Gregorine, as empresas de fachadas estão atuando nas referidas cidades com o intuito de fraudar licitações e desviar dinheiro público.
Durante uma entrevista coletiva realizada na manhã da última quinta-feira, 14 de julho, após homens da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União, cumprir mandados de buscas e apreensão, condução coercitiva, na operação Burla,o chefe da CGU citou que os municípios de Carinhanha e Malhada estão sendo investigados.
De acordo com o chefe da CGU Adilmar Gregorine, as empresas de fachadas estão atuando nas referidas cidades com o intuito de fraudar licitações e desviar dinheiro público.A operação Burla, teve a sua base em Guanambi, onde foram cumpridos seis mandados de condução coercitiva, três de prisão preventiva, dois de prisão temporária e quinze mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Caetité, Guanambi, Iuiú, Salvador e Vitória da Conquista.
As investigações iniciaram quando um vereador da cidade de Pindaí denunciou um esquema fraudulento de licitação na cidade, referente ao ano de 2009; que segundo o denunciante teria sido majorado em R$ 35 mil reais. A partir daí a CGU investigou e elaborou um relatório que confirmou a denúncia do vereador.
Os dois empresários em questão são Josmar Fernandes Santos e Júlio César Cotrim. O primeiro comandava as empresas JK Tech Construções LTDA, Fernandes Projetos e Construções, Construjam Construções e Construtora Birajara; Júlio por sua vez comandava a Companhia Brasileira de Serviços Industriais e Infraestrutura Ltda (Cobra Siel), da Euplan Construções e da Cotrimax. Apesar de serem os reais donos das empresas, os empresários usavam de terceiros para poderem constituir as empresas, ou seja, emprestavam os seus nomes para esconderem os reais donos, caracterizando-se como “laranjas”. Essas empresas de fachada participaram de licitação entre os anos de 2009 e 2016, recebendo recursos públicos, que somados ultrapassam a quantia de R$ 80 milhões de reais. Os investigados vão responder a diversos crimes, que somados podem chegar a 40 anos de reclusão.
Redação www folhadovale.net